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20ª Parada do Orgulho LGBT do Rio de Janeiro será dia 15 de novembro

 

 

A Prefeitura do Rio de Janeiro, através da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual (CEDS-Rio) e da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), estará presente na 20ª Parada do Orgulho LGBT do Rio de Janeiro. O evento, cativo no calendário de celebrações da cidade, acontecerá neste domingo (15/11), a partir das 13h, na Avenida Atlântica, em Copacabana. Mais de 600 profissionais de diversos órgãos municipais atuarão no encontro.

 

 

Por mais um ano, a CEDS-Rio montará o Espaço Rio Sem Preconceito, na altura do Posto 5, próximo à Rua Sá Ferreira, onde, entre 10h e 16h, a população poderá conhecer um pouco mais da campanha atual do órgão municipal, intitulada “CEDS – A Sua Voz Na Luta Contra o Preconceito”. O material, que faz parte do Programa Rio Sem Preconceito, foi lançado em julho, no Circo Voador e amplamente divulgado na mídia com exibições na TV, nos cinemas, em jornais e nas redes sociais. 

 

 

Neste espaço, também será possível retirar panfletos com dicas de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis além de informações sobre a PEP – Profilaxia pós-exposição. Foram destacados cerca de 60 profissionais da SMS para atender e orientar os visitantes. Mais uma vez, o programa Academia Carioca estará presente com atividades ministradas por professores de educação física, além da distribuição de 300 mil materiais de saúde entre preservativos masculinos, femininos e gel lubrificante. 

 

 

 

A Guarda Municipal disponibilizará 256 agentes, que atuarão em dois turnos, 18 viaturas, uma torre de observação com filmagem aérea e um ônibus de comando. A Comlurb trabalhará com 200 garis, entre 15h de domingo e 04h de segunda-feira. Serão utilizados 200 containers, três caminhões, duas varredeiras, dois carros pipas e uma kombi lava jato. Equipes do programa Lixo Zero também estarão presentes no evento. 

 

 

Já a Secretaria Municipal de Transporte montou um esquema especial de trânsito e providenciará aumento da frota de ônibus para atender à demanda de público. A RioLuz, a CET-Rio, a Defesa Civil, a Secretaria Municipal de Ordem Pública, a Região Administrativa da Zona Sul e a Subprefeitura da Zona Sul também estão envolvidas na logística do evento. 

 

A CEDS-Rio continua com a preocupação de trazer a população para unir-se num só propósito: a luta contra todo e qualquer tipo de discriminação. A ideia da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual é convocar a todas e todos de nossa sociedade para a luta por direitos civis e humanos, independente de sua orientação sexual, raça, gênero ou religião. Uma luta por uma sociedade mais justa onde os direitos de todos sejam igualmente respeitados: “Se um de nós não tem direitos civis então nenhum de nós tem direitos civis”. 

 

Com nomes como Thiago Martins, Bettty Lago, Bruno Gagliasso, Antônio Pitanga, Glória Pires, Mateus Solano, Marcos Pasquim, Stênio Garcia, Alexandre Borges e Paolla Oliveira, a CEDS traz ao público um entendimento doloroso do mal causado pela homofobia, lesbofobia e transfobia. 

 

– Sempre unimos a arte como forma de expressão na luta pelos direitos civis e humanos. Artistas que, de forma voluntária, unem vozes para levar nossa mensagem a todos. Essa campanha chama a atenção da sociedade para o fato de que ninguém precisa ser gay para lutar contra a homofobia. Com enorme satisfação atingimos mais de 5 milhões de visualizações numa campanha muito bem aceita pela nossa população, independente de orientação sexual e identidade de gênero. São verdadeiros agentes transformadores – disse o coordenador especial da Diversidade Sexual, Carlos Tufvesson.  


Também serão expostas as últimas ações da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual do Rio de Janeiro:

 

– Projeto Damas, que está em fase de captação de alunas para sua sétima turma e capacita e reinsere travestis e transexuais no mercado de trabalho formal;

 

– Programa de Atenção Integral à Saúde da População de Transexuais e Travestis na Rede Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, que garante que travestis, transexuais e transgêneros exerçam seu direito à saúde de forma ampla. Além de possibilitar que este segmento populacional tenha acesso seguro a procedimentos de modificação corporal do sexo, que também sejam prevenidos danos à saúde, pelo uso de hormônio sem orientação médica ou uso de silicone líquido, e em função das dificuldades enfrentadas por este grupo para acessar cotidianamente os serviços de saúde por conta do preconceito e a discriminação. A Cartilha do Programa de Atenção Integral à Saúde da População de Transexuais e Travestis estará disponível para a população no local;

 

– Shows de lançamento da campanha “CEDS – A Sua Voz Na Luta Contra o Preconceito” que tiveram início no Circo Voador, em julho e depois percorreram lonas culturais da cidade em apresentações que levaram mensagens de conscientização contra qualquer tipo de discriminação;

 

– Capacitações em leis de direito civis e humanos em equipamentos da cidade como a Guarda Municipal, hospitais e clínicas da família;

 

– Campanha de prevenção “A Aids Não Tem Cara e Não Tem Cura”, que tem como objetivo desmistificar a ideia da existência de um perfil ou aparência que defina quem fosse soropositivo quem não é, considerando o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde que aponta que há oito anos os jovens de 15 a 24 anos são os mais infectados pelo HIV em nosso país;

– Série de debates “Discutindo a LGBTfobia” que já passou pelo Teatro Sérgio Porto, em Botafogo; pela PUC, na Gávea e na faculdade Unisuam, em Bonsucesso.

 

No Brasil, a cada 23 horas um cidadão LGBT é morto por crime de ódio. Essa é uma causa não só de LGBTs, mas de todas as pessoas de bem. 

 

 

Durante todo o domingo, excepcionalmente, a Operação Verão – que já está vigente nas praias da orla da Zona Sul carioca – acontecerá na área da Avenida Atlântica e suas proximidades, em Copacabana. O evento terá o apoio do serviço de inteligência da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que concentrará em um local todos os representantes das corporações envolvidas. Policiais à paisana farão a segurança no percurso da Parada e do alto dos trios elétricos. As três estações de metrô situadas no bairro de Copacabana também contarão com policiamento permanente desde o início do dia até logo após o fim do evento. Serão espalhadas torres de observação pela orla de Copacabana que contarão com um contingente fixo de 60 policiais durante 24h.