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Circo Crescer e Viver apresenta “Cazumbá” a partir de 17 de novembro

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Dia 17 de novembro, sexta-feira, o Circo Crescer e Viver estreia seu novo espetáculo – Cazumbá – inspirado no personagem fortemente presente nas festas do Bumba-meu-boi na Região da baixada do Maranhão, cujas caretas revelam a sua irreverência e o seu jeito satírico. A trupe, composta por nove artistas formados no próprio Crescer e Viver, apresentará números de trapézio, contorção, malabares, corda lisa, faixas e muita acrobacia. O espetáculo ficará em cartaz de sexta a domingo, até 10 de dezembro, na lona do Circo Crescer e Viver, na Praça Onze. Os ingressos custam 20 reais.

 

Cazumbá é o único que “quebra” a roda da festa para se aproximar do público, provocando, interagindo, brincando, lembrando muito o papel de um palhaço. Ele não é homem, nem mulhernem animal. Irreverente, brincante, folião de nascença, espirituoso, protetor e fruto da mistura de culturas, religiões e crenças, ele está entre o sobrenatural e o lúdico, firmando-se como um personagem híbrido cercado de magia.

 

O tema da montagem foi escolhido quando o diretor artísticos do Circo Crescer e Viver Vinícius Daumas visitou exposição Festa Brasileira – Fantasia feita à mão, realizada pelo Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro – CRAB, sob a curadoria de Jair de Souza, Raul Lody e Leonel Kaz. Para ele, estar ali foi redescobrir um Brasil profundo que estava diante de seus olhos. “Foi constatar que a festa é uma manifestação fortemente presente na cultura brasileira, mas, sobretudo confirmar como surgem e são produzidas essas festas, sublinhando a nossa idiossincrasia que nos define o povo que somos. Um povo forjado em matrizes africanas misturadas a cultura européia e indígena. Daí surge um Brasil feito à mão, plural, híbrido, diversificado por essência desde a sua origem”, explica Vinícius, que também assina a direção de Cazumbá.

 

Neste espetáculo tentamos de forma coletiva e colaborativa trazer as nossas impressões sobre aquilo que mais nos tocou após ter mergulhado neste Brasil. Quantas coisas novas aprendemos, quanto conhecimento foi ampliado e o quanto crescemos ao nos redescobrir”, completa o diretor.

 

Metade dos ingressos serão disponibilizados gratuitamente para escolas e grupos artísticos e culturais, mediante agendamento prévio pelo telefone (21) 39720-139.

 

 

 

SINOPSE:

A máquina de costura sempre pronta para costurar. Hora o pano corre na máquina, hora corre na mão. A batucada começa, forma a roda e a rua está pronta para receber o folguedo. Mas, antes os Exús abrem os caminhos e dão permissão para que os povos de rua dêem início a festa! E é justo nesse picadeiro onde surge a fanfarra e os blocos de carnaval de rua e Xangô torna-se um Rei Nagô para ser coroado ao som do Maracatú ao lado de Oxum. A pequena menina encara os Bate-bolas e abre alas para as Ursas adestradas entrarem em cena. “A La Ursa quer dinheiro, quem não dá é Pirangueiro”.

 

Em nome da paz entre Pai e Filho, a matriarca da família promete banquete ao povo em nome do Divino Espírito Santo e a Festa é Divina! Mas, o corpo neutro está ali, à espera de uma fantasia, podendo ter a máscara como um grande repertório de emoções e acessar o plano divino, invocando, misteriosamente o espírito dos animais. Um presságio? Quem sabe? O encontro entre o Boi e o escravo termina em morte. A língua do Boi foi objeto de desejo de sua mulher grávida, mas, é na língua onde o escravo expressa a sua dúvida de ter feito a coisa certa. E é somente através das forças ocultas do Pajé que o Boi pode renascer. Dito e Feito! O animal renasce e quem anuncia que vai ter festa é o Cazumbá! “Caboclo aqui com a boca já entoou: Cazumbá Correndo solto Saltando bate agogô!   

 

 

 

FICHA TÉCNICA:

Realização: Circo Crescer e Viver

Concepção, roteiro e direção: Vinicius Daumas

Direção de Produção: Alex Barreto

Direção Musical e Trilha Sonora Original: Daniel Gonzaga

Direção de Arte: Rui Cortez

Iluminação: João Franco

Elenco (formandos): Bárbara Abi-Rihan, Fábio Lacerda, Luis Correa, Palu Felipe, Pedro Pinheiro, Vandela Castaldelli, Vinicius Paranhos, Vitória Studart e Yago Pena.

Coordenação Pedagógica: Raphael Calvo

Coordenação de Produção: Paulinho Freitas

Professores: Elder Oliveira, Juan Isaza, Luis Carlos, Lurian Duarte, Washington Duarte e Wanderson Duarte.

Assistente de Produção: Dona Carmem e Yago Pena

Letra e Música Original: Fábio Lacerda (músicas: Cazumbá e Afiada Navalha)

Colaboração Direção Cênica: Marcelle Bessa Bens

Colaboração Composição Coreográfica: Marcílio Fernandes

Estudo de Matrizes Africanas: Instituto Onikoja (Humbono Rogério de Olissa)

Fonte de Pesquisa e Inspiração: Exposição Festa Brasileira – Fantasia Feita a Mão, realizada pelo Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB / Sebrae RJ)

Programação Visual / Design: Estúdio M’Baraká (Diogo Rezende e Mariana Solis)

Teaser: Pontes Comunicação (Roberto Pontes)

Patrocínio: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura; Operador Nacional do Sistema Elétrico; Rede Globo; Rise Up & Care

Parceria: Centro Sebrae de Referencia do Artesanato Brasileiro / CRAB

 

 

SERVIÇO:

Cazumbá

De 17 de novembro a 10 de dezembro (Sextas, sábados e domingos)

Horário: 20h

Local: Circo Crescer e Viver

Endereço: Rua Carmo Neto, nº143 – Praça Onze – Centro – Rio de Janeiro

Ingressos: R$20,00 (10,00 meia)

Classificação etária: Livre

Capacidade: 240 pessoas

Mais informações: www.crescereviver.org.br / tel: (21) 39720-1391