O presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Flavio Dino, afirmou que o governo está monitorando os preços dos hotéis, a fim de evitar abusos ao consumidor. “Todo turista, brasileiro ou estrangeiro, quer bons serviços a preços justos e é isso que precisamos garantir”, afirmou Flávio Dino, após reunir-se com representantes do setor hoteleiro. O governo e os empresários do segmento de hotelaria criaram uma comissão que vai desenvolver novas metodologias para a pesquisa dos preços do setor. “A ideia é construirmos um pacto que garanta à população os benefícios resultantes da Copa de 2014 e dos demais grandes eventos”, disse Dino.
O presidente da Embratur lembrou que o programa Brasil Maior já diminuiu tributos do setor hoteleiro. Por exemplo, os hotéis foram contemplados com a eliminação da contribuição patronal ao INSS, de 20%, que será substituída pela alíquota de 2% sobre o faturamento das empresas. “O governo já fez sua parte e deu o primeiro passo”, assinalou Dino. “Nós captamos os eventos e garantimos a infraestrutura necessária”.
A redução de até 32% da tarifa de energia elétrica para a indústria e comércio também contribuirá para uma queda nos custos do setor hoteleiro, devendo refletir-se nos preços das diárias, segundo espera o presidente da Embratur, acrescentando que a imagem do Brasil não poderá ser afetada com eventual alta nos preços das diárias durante megaeventos como a Copa das Confederações, a Copa do Mundo, a Jornada Mundial da Juventude e os Jogos Olímpicos.
“Como o governo federal já fez a sua parte reduzindo impostos e energia elétrica, fazemos agora um apelo ao setor para que não tenha um incremento nos preços antes, durante e depois dos megaeventos”, ressaltou Flávio Dino. O presidente da Federação Brasileira de Hospedagem (FBHA), Alexandre Sampaio, disse que a reunião foi válida. Segundo ele, “o objetivo é desenvolver um processo onde possamos caminhar juntos, governo e setor hoteleiro, para um cenário favorável para a realização dos grandes eventos. Os preços dos hotéis não podem influenciar negativamente na imagem do Brasil lá fora”, observou.
Fonte – Ag Planalto