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Exposição coletiva “3 a Uma” na Lapa será aberta ao público dia 10 de junho

Elmo Martins - A SAGRADA FAMILIA 2017
 
 
 
A exposição segue até dia 01 de julho e o visitante terá a oportunidade de conferir o resultado dos recentes trabalhos destes 4 artistas, que juntos mostram ao público um dialogo entre a imaginação, a cor, a matéria e o grafismo.
 
 
 
Trabalhando com técnicas e suportes variados, Elmo Martins aborda questões intrinsecamente relacionadas ao imaginário popular e à vida cotidiana. Em suas obras, relata a dualidade das relações, centrada na dicotomia do sagrado/profano. Retalha a vida no mundo Profano – gestos, pessoas, espaço e tempo – carregando-a de validades simbólicas para fortalecer a inter-relação e a invocação com o divino, buscando uma narrativa de comunhão de elementos sociais distintos. Acredita que o sagrado retamente entendido não difere do profano, mas funda-lhe o próprio sentido e revela, nessa coexistência, os fundamentos da vida. Ao refletir o olhar nessa direção descreve e interpreta, à luz de diferentes proposições simbólicas, narrativas e estéticas, a união de múltiplos interesses às contraposições da sociedade.”
 
 
 
…”A partir da necessidade de experimentar outros materiais, nascem as obras, denominadas por Jung Wladimyr de “Irregulares”, no início, mesmo com caráter experimental, estão impregnados de suas inquietudes no ato criador e originam uma consciência perceptiva pictórica diferenciada do habitual, policromáticas. São novos tons, mais terrosos com intervenções de novos elementos. Sua pintura torna-se monocromática e suas massas de tinta que configuravam tridimensionalidades sedem espaço ao fluídico, escorrido ao não espatulado. Ambas coexistem, são complementares e identificam-se com o Artista em sua obra sintetiza o todo e a parte que jamais podem dissociar-se imprimindo um caráter único e inesgotável do seu SER na busca da qualidade técnica e pictórica.
 
 
 
Extrair e analisar as estruturas poéticas das obras de Jung é um desafio. A dialética da liberdade e das intenções no campo das articulações das possibilidades interpretativas, entre a desordem e as irregularidades sígnicas, bem como a desintegração e dissolução dos limites em explosões, impulsionam a reflexões infindáveis”… trecho do texto da Mestre em Artes – Translinguagens Artísticas e Culturais – Estética e Ecologia (PUCRS), Artista Plástica – Sonia Garcez.
 
 
 
Com formação eclética, a artista Lina Rivera aproveita os mais diversos materiais para dar forma à sua criatividade. Compondo assemblagens construídas de relatos de vida. 
Entre telas e espiguilhas, bordados, papeis, gaze e renda, o olhar de épocas passadas quase não cabe na mesa onde habita o caos de sua criatividade. Texturas, cores e formas vão se entrelaçando e expressando algum sentido da vida, alguma historia que se representa através de fitas, botões, fios e trancelim… a magia das mãos inquietas vão gestando, dando luz e concretizando a fantasia de se transformar em arte.
 
 
 
Nos desenhos, pinturas e xilogravuras de Mácio Goldzweig, o artista faz suas  criações utilizando elementos gráficos de caligrafias de várias culturas que se baseiam na beleza dos gestos e na dinâmica dos movimentos que compõem cada caligrama.
 
 
 
A inspiração do universo criativo do artista tem raízes nos diplomas de formatura de sua escola secundária onde, contratado pela diretora, escrevia com bicos de pena os nomes dos formandos em letras góticas. Este exercício lhe propiciou conhecer a fundo os movimentos da escrita e a paixão por suas formas.
 
 
 
Serviço:
Abertura: 10 de junho (sábado) de 16 às 21h.
Visitação: De 13 de junho a 01 de julho, de terça a sábado de 15 às 19h.
Casa do Paulo Branquinho – Rua Morais e Vale, 08, térreo – Lapa, Rio de Janeiro – RJ