As importações do Rio de Janeiro passaram as exportações em um mês fechado pela primeira vez no ano. Os dados de julho mostram compras de US$ 1,4 bilhão contra vendas de US$ 1,2 bilhão, gerando saldo negativo da balança comercial de US$ 255 milhões.
A redução da venda de petróleo e combustíveis ao exterior e a compra de maquinário gerada pelo crescimento da economia brasileira estão entre os motivos. Já a venda de produtos manufaturados atingiu nível recorde no ano, com US$ 378 milhões. Os dados estão no Boletim Rio Exporta, divulgado nesta terça-feira, 31, pela FIRJAN com dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior).
Nas importações, as compras de bens de capital e matérias-primas tiveram o maior valor do ano em produtos industriais, o que demonstra o investimento dos empresários, de olho na expansão do mercado interno. Dos 20 segmentos industriais pesquisados, 18 apresentaram crescimento das importações na comparação com o ano passado.
No acumulado do ano até julho, tanto vendas (63%) como compras externas (35%) cresceram por conta do avanço de produtos básicos e industrializados. Assim, foram batidos todos os recordes da série histórica para o período, com as exportações em US$ 10,5 bilhões, importações em US$ 8,4 bilhões e saldo comercial positivo em US$ 2,2 bilhões.
Confirmando seu papel de locomotiva da recuperação econômica mundial, a China desbancou os Estados Unidos e assumiu, em julho, a liderança absoluta como destino das exportações do Rio. Os americanos continuam a ser os maiores vendedores para o Rio, com 19% do total.
Fonte: Governo do Rio