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O painel 2 aborda monitoramento e soluções

Durante o Barra Sustentável, que foi realizado na manhã desta terça-feira, 14/9, no Hotel Sheraton, na Barra, o painel 2 abordou temas sobre monitoramento e soluções, com os palestrantes Thereza Lobo (Coordenadora do "Rio Como Vamos"), Paola Figueiredo (vice-presidente do Grupo Sustentax) e Antonio Carlos Oliveira (Diretor da ABNT Certificadora).

A coordenadora do Rio Como Vamos, Thereza Lobo, ressaltou que David Zee levantou uma questão importante sobre o planejamento. "A cidade está vivendo um momento extremamente oportuno, onde é necessário apresentar planos de investimentos. O Prefeito fez isto no ano passado, quando apresentou também um planejamento estratégico para a cidade durante seu mandato. No meio disso tudo, a Câmara de Vereadores começou a discutir o Plano Diretor, há mais de dez anos sem aprovação. A nossa preocupação era verificar se havia um acompanhamento e nós estamos fazendo isso", comentou.

Segundo dados do Sistema de Indicadores para a Educação, do Rio Como Vamos, a distorção entre idade e série chega a 36%, representando 5600 alunos nessa situação.  Para Thereza, os números na educação mostram que a situação do ensino ainda tem muito o que melhorar. "22% dos alunos do Ensino Médio são reprovados e 20% abandonam os estudos. A nossa casa está preparada para receber outras pessoas? Queremos discutir com a cidade as nossas responsabilidades. O lixo, o comportamento no trânsito, os barulhos terríveis… Vamos continuar com tudo isso? Este é o nosso alerta”, pontuou.

Paola Figueira, vice-presidente do Grupo Sustentax, abordou o estilo de vida do brasileiro. "60% da população acredita que as notícias veiculadas são tendenciosas, 36% acreditam que a certificação do produto é a melhor indicação de cidadania corporativa e 98% creem que as marcas só tem credibilidade se possuem sustentabilidade. Somos a população que mais acredita na importância ambiental", frisou. Ela abordou ainda a importância das certificações Leed, Procel Edifica e Apa. "50% das pessoas pagariam 10% a mais no preço por um produto verde. Existe uma luz no fim do túnel", ressaltou.

Fonte: Tatiana Couto – AIB