Depois de dois dias de debates em Brasília a 1ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental. Realizado pelos ministérios do Meio Ambiente, da Saúde e das Cidades, o evento estabeleceu diretrizes para a formulação de políticas públicas que estimulem o desenvolvimento sustentável, desde o planejamento de ações à fiscalização pelo Poder Público.
Nesta tarde, os 1,2 mil delegados que vieram de todo o país votam as diretrizes para a futura Política Nacional de Saúde Ambiental. Divididos em 12 grupos, os participantes inicialmente escolheram oito prioridades em cada área com base nas deliberações de encontros promovidos nos municípios e nos estados. Agora, cada grupo elege quatro prioridades, que comporão as principais iniciativas do governo federal no setor.
Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, Geraldo Abreu, representante do Ministério do Meio Ambiente na comissão organizadora da conferência, disse que a nova política ambiental é importante para estimular um novo modelo de desenvolvimento enquanto os principais líderes mundiais discutem as mudanças climáticas em Copenhague (Dinamarca).
“A conferência é importante para que possamos fazer alterações na forma de desenvolvimento do Brasil, no consumo sustentável, na consciência e na educação para a cidadania. A expectativa é que essas deliberações virem ações práticas e a gente possa contribuir para essa alteração do padrão de consumo e desenvolvimento que vivemos hoje em todo o planeta”, afirmou.
Entre as ações discutidas na conferência estão diretrizes para o consumo sustentável, o desenvolvimento de obras de infraestrutura que reduzam o impacto da presença humana (como o saneamento básico), a articulação entre o governo e a sociedade e o investimento em educação ambiental e pesquisas científicas. Os participantes também debateram a definição de um marco regulatório para a saúde ambiental e os métodos de fiscalização do governo.
A conferência começou na quinta-feira (10/12). Os ministros Carlos Minc, do Meio Ambiente, e Márcio Fortes, das Cidades, além da ministra interina da Saúde, Márcia Bassit, fizeram a abertura. Ao todo, 1,5 mil pessoas, entre delegados e observadores internacionais, participaram do evento.
Fonte: Agência Brasil