Início Destaque A síndrome da felicidade: ‘Cannabis uma poderosa ferramenta’

A síndrome da felicidade: ‘Cannabis uma poderosa ferramenta’

Focado na saúde integralizada do paciente, médico Dr Ph.D. MD. André Castanhede, professor da unilogos University –Califórnia USA encontrou na Cannabis uma poderosa ferramenta.

Justificado pelo livro AS LEIS DA MEDICINA ,onde a 1ªlei da medicina- UMA INTUIÇÃO FORTE É MUITO MAIS PODEROSA DO QUE UM EXAME FRACO.( A bagagem do profissional faz frente a um exame insatisfatório) escrito pelo médico SIDDHARTHA MUKHERJEE .

” Hoje, encontra na naturopatia uma melhor definição para sua prática médica. “Há muito tempo eu não uso medicação controlada”, diz o médico.

“Eu simplesmente estimulo o próprio paciente no processo de autocura. O próprio organismo encontra nos mecanismos biofísicos e bioquímicos a defesa para isso.” Algo que só é possível se o paciente fizer sua parte. “Eu não trato cliente. Só paciente. Cliente tem sempre razão e aqui não é assim”, garante.

“Não é simplesmente se sentar na frente do médico e entender que o médico vai resolver o problema dele com um remédio ou seja qual for a ferramenta. Precisa entender que tem que participar do tratamento. A hora que o paciente participa, dificilmente não encontra sua cura”. É nesse contexto que entra a Cannabis medicinal. Com pós-graduação, também, em medicina do esporte, há cerca de dez anos que prescreve CBD, mas só para quem tinha acesso à medicação (fitoterápica). Ou seja, seus pacientes que viviam nos EUA ou em outros países.

Há três anos, com o avanço da legislação brasileira, seus pacientes mais próximos também já podem se beneficiar desta ferramenta poderosa no tratamento.

“Cada paciente que trato, vejo que a associação da Cannabis com outro tipo de procedimento (terapia), o resultado é muito melhor. Na área da dor, a maioria da medicação que se encontra hoje no mercado, de alguma forma libera radicais livres”, exemplifica.

“O CBD e o tratamento com campo elétrico são as duas únicas formas de tratar que conheço hoje que consegue eliminar também a maioria se não total dos radicais livres, não só o processo inflamatório. Vivendo dentro de nós temos 100 trilhões de bactérias fungos e vírus que compõe a microbiota intestinal que em desequilíbrio causa a DISBIOSE, que em consequência pode levar a depressão e outras doenças imunológicas e neurológicas, que tem uma relação com receptores CB1.

Um relatório (https.//www.nature.com/articles /s41467-020-19931-2) cientistas franceses na Nature communications (Chevalier-2020) inova ao explorar como o sistema endocanabinoide medeia o impacto da microbiota intestinal no humor e na função cerebral” Para Castanhede, o canabidiol renasceu, e veio para ficar.

“Hoje, se você não tiver uma linha de raciocínio para entender esse processo, seja qual for sua formação ou especialidade, você não tera como ser um médico futurista. ” No entanto, acredita que, para que possa ser utilizado em todo seu potencial, ainda resta uma longa caminhada.

“A Minha base de entendimento sobre prescrição de qualquer substância é que o caminho chave desta, e ligar o paciente com a doença e o sintoma, e se essa prescrição, respeita as leis da medicina serve para atuar no conjunto do paciente.”

A preocupação com o SER HUMANO que está em tratamento deve ser maior que a simples atenção dada ao diagnóstico e a prescrição de um medicamento, seja Cannabis ou qual for. “A Cannabis tem que sair do processo SINTOMA DOENÇA. Colocar o paciente na frente é o futuro do pensamento correto para mim. ” “Todo paciente tem uma história e, às vezes, dentro desta história se encontra o “ponto-gatilho” a causa da causa, que em geral nunca e’ abordado pelo consciente da pessoa.

Como é que você vai tratar uma paciente que não se conhece?
…. Aí, é neste ponto onde comparo a clínica do médico atual ao McDonald’s: parece ser prática e rápida, mas esse atendimento acaba fazendo mal por erro no diagnóstico e no pedido de exames as vezes desnecessários, e que geralmente são inconclusivos ou incorretos. Concluindo , seria uma alimentação/consulta não saudável! Em relação a MEDICINA atual, parece que estamos vivendo um faz de conta, o profissional faz que está tratando e o paciente que está sendo tratado. Afinal de contas , ao comprar um “MAC” que é igual entre tantos sanduíches parece fazer de conta que está nos alimentando. Assim parece ser a regra no sistema de saúde do mundo. A própria OMS tem um conceito errado de saúde, quando ao diz perfeito estado de saúde…. Nós sabemos que não existe perfeição. Por isso os americanos colocaram um novo CID. A síndrome da felicidade. ” mas, infelizmente tudo isso é adaptável e aceito pelo mundo atual. A informação de todos e a saúde de quem precisa.

A trajetória do médico André Castanhede começou a mudar ainda no mestrado, quase vinte anos atrás. Durante a especialização em Motricidade Humana, seu orientador, que havia acabado de retornar da Rússia, lhe apresentou uma novidade: uma metodologia que por meio das impressões digitais seria possível determinar quais são as potencialidades físicas da forca, velocidade, resistência e coordenação do organismo. “Imagina, na mão, você poder estruturar um treinamento mais específico para uma criança ou qualquer pessoa que quer ter mais saúde com exercício físico, ou determinar que tipo de esporte pode ser mais efetivo e/ou uma prescrição mais individualizada”, lembra.

“Saber esse tipo de coisa cria condição para desenvolver um diferente tipo de raciocínio. Ao ver que existe um universo diferente, começa a desenvolver um lado mais crítico. Foi uma evolução natural para o doutorado.”

Dr. Castanhede percebeu que o conhecimento não corria livre. “A medicina é baseada em evidências, mas quem leva informação ao médico, em 60% dos casos dos profissionais médicos é o representante da farmacêutica”, afirma.