Crédito: Reprodução / Twitter
Segundo o site da Exame, a marca lançou durante o Super Bowl, no último domingo (1/2), a hashtag #MakeItHappy, convidando os usuários do Twitter a marcarem postagens negativas na rede com a citação. O objetivo da empresa era transformar a mensagem em um desenho formado por palavras utilizando um código ASCII.
Campanha não diagnosticava conteúdo das mensagens e divulgou insultos nazistas no Twitter
“Transformamos o ódio que você encontrou em algo feliz. Retransmita para fazer as pessoas felizes :)”, dizia a resposta automática da Coca-Cola, que vinha acompanhada de um desenho formado pelas palavras da mensagem original.
Não demorou para que o site Gawker descobrisse que a marca transformava as mensagens negativas com a hashtag em desenhos de forma automática, ou seja, sem que fosse monitorado o que havia sido escrito.
O Gawker criou então o perfil @MeinCoke, em referência ao livro “Mein Kempf”, de Adolf Hitler, e começou a tuitar mensagens nazistas, que de forma automática, foram transformadas em desenhos e retuitadas pela Coca-Cola para todos os seus seguidores.
Frases como “Devemos assegurar a existência de nosso povo e um futuro para as crianças brancas” foram reproduzidas “sem querer” pela marca de refrigerantes, gerando polêmica na rede. Em nota, a empresa afirmou que “a internet é o que fazemos dela”, mas resolveu cancelar a campanha.
Redação Portal IMPRENSA