A diretoria executiva do Banco Mundial anunciou na sede da instituição, em Washington, nos Estados Unidos, a aprovação de um empréstimo de US$ 39,5 milhões para o Programa Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura do Rio de Janeiro, para promover o desenvolvimento rural sustentável em microbacias hidrográficas. Seu objetivo é buscar o aumento da renda e melhorar as condições de vida de aproximadamente 150 mil pessoas (37 mil famílias), o equivalente a 30% da população rural fluminense. O programa vai melhorar o acesso à infraestrutura socioeconômica básica, aumentando a produtividade e conectando os agricultores a mercados consumidores.
Para o secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, por meio do Rio Rural o estado utiliza uma abordagem inovadora para o desenvolvimento da agricultura familiar. Ele identifica e apoia arranjos produtivos locais, autogeridos pelas comunidades, e os integra a outras políticas públicas.
– O seu enfoque participativo e territorial permitirá gerar empregos e renda, em parceria com o setor privado, promovendo a sustentabilidade ambiental e social, assim como o fortalecimento das comunidades e de suas atividades tradicionais. Será um grande passo para diminuir a desigualdade e melhorar a qualidade de vida no interior do estado – enfatizou.
O programa reforçará a capacidade empresarial e as oportunidades disponíveis aos pequenos agricultores, por meio de ações participativas e descentralizadas, que complementarão e tomarão como base os resultados obtidos com o Projeto de Gerenciamento de Ecossistemas no Norte-Nordeste Fluminense, implementado pela secretaria estadual de Agricultura, com recursos do Fundo pelo Meio Ambiente Global (GEF).
Na avaliação do Diretor do Banco Mundial para o Brasil, Makhtar Diop, o Rio Rural sinaliza uma nova e compreensiva direção nas ações de desenvolvimento rural. Ele aumenta a capacidade produtiva das comunidades de uma forma social, ambiental e economicamente sustentável.
– Socialmente, com investimentos na comunidade e integração a políticas sociais mais amplas; ambientalmente, com planos territoriais cuidadosamente desenvolvidos, que integram a produção, a preservação e um melhor equilíbrio de carbono, por meio da redução das emissões de gases com efeito de estufa e do aumento da fixação de carbono; e economicamente, com a criação de vínculos estáveis com os mercados consumidores – concluiu.
Fonte: Governo do Estado do Rio