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Aproximadamente 4 mil policiais militares estarão de prontidão em Brasília à espera das manifestações

A Polícia Militar prometeu agir de maneira mais incisiva em relação aos manifestantes violentos que atuarem nesta quarta-feira (26/06) no Distrito Federal. Eles programam, nesta quarta-feira, um dia de protestos em todo o país. A previsão é que aproximadamente 4 mil policiais do Regimento de Cavalaria, a Tropa de Choque, do Batalhão de Cães e do Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam) fiquem de prontidão. Militares das Forças Armadas também estarão em alerta, caso a segurança precise de mais apoio.

 

As principais avenidas de Brasília serão bloqueadas para o trânsito. De acordo com a PM, são esperadas 50 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios. Os veículos estarão autorizados apenas a sair da Esplanada. O trânsito será desviado para os eixos Sul e Norte.

 

No início da manhã, em Brasília, foram colocadas bolas de futebol em frente ao Congresso Nacional como forma de cobrar dos parlamentares as mudanças reivindicadas nas ruas. Além disso, um grupo de manifestantes fincou, no local, cruzes de papel para exigir o fim da corrupção no país.

 

À tarde, um grupo contrário ao projeto sobre “cura gay” – que permite que psicólogos promovam tratamentos em busca da reversão da orientação sexual das pessoas, aprovado no último dia 18 na Comissão de Direitos Humanos na Câmara – fará concentração na Praça dos Três Poderes.

 

Cerca de 400 policiais farão a revista nas mochilas dos manifestantes que saírem da rodoviária em direção à Esplanada dos Ministérios. A ideia é diminuir, ao máximo, a quantidade de objetos que possam ser usados em confrontos, como garrafas, rojões, bombinhas e facas.

 

“Os manifestantes pacíficos terão o direito garantido e a Polícia Militar estará lá para dar proteção a eles. Mas aqueles que estiverem cometendo crime terão tratamento específico de criminoso. Serão detidos e conduzidos à delegacia da área”, explicou na terça-feira (25/06) o tenente-coronel da PM Zilfrank Antero.

 

O crescente número de manifestações – assim como os acontecimentos da semana passada que levaram a depredações na Esplanada dos Ministérios – levou o governo do Distrito Federal a reforçar a segurança.

 

Agência Brasil