Início Plantão Brasil Aumentam os casos de câncer de boca e laringe provocados pelo HPV

Aumentam os casos de câncer de boca e laringe provocados pelo HPV

Um relatório americano mostrou recentemente um aumento da incidência de tumores de boca e garganta relacionados ao HPV na população daquele país. No Brasil, as estimativas do INCA mostram o aumento da incidência de câncer de cavidade oral e laringe em todas as regiões do Brasil. “Atualmente o câncer de cavidade oral está entre os tipos mais comuns da doença”, assinala Lana Okada, cirurgiã de cabeça e pescoço. Ela faz parte do AvalDoc – site  que oferece o serviço de marcação de consultas em apenas alguns cliques, no endereço www.avaldoc.com.br – e lembra que o HPV é um dos vírus que mais comumente acometem as mucosas e pele no ser humano.

 

 

“A maioria causa doenças benignas da pele e da mucosa, como verrugas e condilomas. Mas alguns tipos podem ser relacionados ao desenvolvimento de câncer como o de colo de útero, vulva, cavidade oral (base de língua, orofaringe, amígdala), laringe, ânus e pênis”, explica. A especialista afirma que o tipo de HPV relacionado ao câncer de cabeça e pescoço (especificamente o carcinoma espinocelular de cavidade oral e laringe) é o tipo 16, contra o qual existe vacina. “O Johns Hopkins Oncology Center, nos EUA, tem um grande estudo que mostra uma prevalência de HPV em cerca de 25% dos casos de carcinoma espinocelular de boca”, completa.

 

 

 

O início da vida sexual mais precocemente, aumento no número de parceiros, a prática de sexo oral, o consumo de álcool e tabaco estão entre as razões relacionadas a esse aumento. Além do aumento do número de casos, outro problema é que, na maior parte das vezes, os pacientes chegam aos médicos com a doença já em estágio avançado, quando diminuem as chances de cura e aumentam-se os custos e a dificuldade do tratamento.

 

 

 

Sintomas – A especialista informa que alguns sintomas podem indicar a presença de câncer de boca e laringe, como, por exemplo, dor, ardência, queimação na boca, feridas na língua e na boca com duração maior que 15 dias, lesões esbranquiçadas ou avermelhadas e sangramentos. Segundo ela, também pode haver dificuldade ou dor para engolir, rouquidão prolongada – por mais de 15 dias –, falta de ar, cansaço, perda de peso, falta de apetite e até mesmo dor de ouvido e nódulos no pescoço.

 

 

 

“Para melhorar o diagnóstico precoce e a taxa de cura, são necessários investimentos em prevenção e educação da população. Também é preciso incentivar os profissionais da saúde (médicos, dentistas e agentes de saúde) a fazer o diagnóstico”, afirma. Segundo ela, a suspeita clínica pode ser levantada por meio de um simples exame físico da cavidade oral, procedendo-se o diagnóstico. “A prevenção é a maior arma contra a infecção”, lembra a médica.

 

 

 

No site AvalDoc, é possível marcar, online, consultas com os mais diversos especialistas, inclusive os ligados ao tema deste release. São profissionais que atendem pelos convênios ou em consultas particulares. É a maneira mais prática de se efetivar marcações. Endereço: www.avaldoc.com.br  

 

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