Passaram-se dois meses após a jovem Mayara Magri, 16 anos, da escola de dança Petite Danse, ser consagrada no palco do Centreventos Cau Hansen como a melhor bailarina do 28º Festival de Dança de Joinville (SC) com o Grand Pas De Deux na coreografia Cisne Negro e ela já tem pela frente outro desafio muito importante na sua carreira.
Ela foi a vencedora do Danzamerica 2010, competição realizada em Córdoba, Argentina entre 26 de setembro e 4 de outubro e qualificatória para o Prix de Lausanne, na Suíça, em fevereiro de 2011. Mayara disputou a competição latino-americana após ser indicada pela organização do Festival de Dança de Joinville para esta etapa da seleção e viajou para a Argentina com todas as despesas pagas pelo próprio Prix de Lausanne, mais um acompanhante, por conta do Festival de Dança de Joinville.
Após uma semana de aulas e ensaios diários de ballet clássico e dança contemporânea com início às 8h e terminavam às 20h, com os professores argentinos Raul Candall e Mônica Franchia, ela passou pela seletiva e foi a única bailarina classificada, considerada a melhor entre meninas de 14 a 19 anos de todas as categorias. Ao lado do argentino Nauel Alejandro ela já prepara os passos para dançar nos palcos do país dos Alpes.
Mayara parece viver um sonho e mal consegue conter a felicidade. “Ganhar esta vaga foi muito mais que uma simples vitória, foi uma realização indescritível, um valioso reconhecimento de um trabalho sério de anos de estrada. Hoje posso dizer que a dança me fez mudar, passei a ter mais persistência e responsabilidade, e por isso sou eternamente grata a Escola de Dança Petite Danse, que sempre me deu todo suporte educacional e ao Festival de Joinville que acreditou que eu era capaz de representar o Brasil, na América Latina e no mundo".
Talento e potencial
A jovem bailarina que hoje é vista como um dos grandes talentos em ascensão na dança brasileira iniciou seu contato com as sapatilhas aos oito anos de idade, quando ingressou na Cia de Dança Petite Danse, no Rio de Janeiro por meio do projeto social “Dançar a Vida”.
De lá para cá, seu desempenho começou a chamar a atenção por onde quer que ela tenha desfilado seus passos. No próprio Festival de Dança de Joinville ela foi indicada como melhor bailarina em sua primeira participação, em 2007 e em 2010, além da medalha de ouro, foi segundo lugar no solo feminino sênior de balé clássico, com a coreografia “Minute Rag”.
Depois de brilhar em Joinville e em Córdoba, fevereiro será a vez de Lausanne conhecer o talento e o potencial desta carioca que deve ainda retornar ao festival catarinense – considerado o maior do mundo pelo Guinness Book – em 2011 como convidada para uma apresentação especial.
Fonte: Assessoria
