A Biblioteca Parque Estadual receberá um público estimado em 1,5 milhão de pessoas por ano. Na unidade, usuários de todas as idades terão experiências com oficinas, laboratórios, plataformas multimídia e uma diversidade de linguagens artísticas. O espaço conta com uma equipe especializada para atender leitores com deficiências motoras ou cognitivas, para as quais existem acervo e equipamentos especiais.
A unidade oferecerá, ainda, um programa educativo, buscando criar uma relação prazerosa com a leitura e incorporando a biblioteca como um espaço a ser frequentado no cotidiano. Terá também um Centro de Pesquisa e Formação, com ações de pesquisa, educação continuada, profissionalizante e complementar, além de uma plataforma virtual, inspirada em jogos digitais.
Educação ambiental é uma das missões
Outra missão da Biblioteca Parque Estadual é a educação ambiental. Um dos projetos ligados ao tema proporcionou a construção de uma área de aproximadamente 2 mil m² de ecotelhado nos prédios principal e administrativo, mais uma usina de geração de energia fotovoltaica, que tiveram financiamento da Light para desenvolvimento e apoio na construção. O novo equipamento fornecerá cerca de 40 kWp de potência instalada e 50 MWh por ano, assegurando a economia no consumo de energia.
Tudo faz parte do esforço para que a unidade seja a 1ª biblioteca a alcançar a Certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) Gold na América Latina, dada a edificações cujo projeto e obra garantem o alto desempenho dos sistemas prediais, interiores, em termos de ambiente saudável, locais de trabalho produtivos, baixo custo de manutenção e operação e redução dos impactos ambientais.
Sobre as Bibliotecas Parque
A Biblioteca Parque é uma unidade pública multifuncional, um espaço cultural e de convivência que oferece à população ampla acessibilidade à informação, com qualidade física, humana e de serviços. O programa tem como principais referências os modelos da Biblioteca de Santiago, no Chile, da Bibliothèque Publique d’Information do Centro Georges Pompidou, em Paris (com a qual tem um convênio), e das bem-sucedidas experiências implementadas em Medelín e Bogotá, na Colômbia.
Nas Bibliotecas Parque o conteúdo é trabalhado a partir de um programa de laboratórios da palavra e de atividades culturais. Entre eles, destaca-se o PalavraLab, voltado para o desenvolvimento de linguagens nas diversas formas de produção textual.
Além desse programa de laboratórios, comum a todas as unidades da Biblioteca Parque, são pensados para cada região programas específicos, de acordo com a vocação de cada área onde a unidade está localizada.
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