Funcionários das bibliotecas parque do Estado do Rio irão se preparar para atender melhor o público com deficiência visual. Em parceria com o Instituto Benjamin Constant (IBC), a Superintendência de Leitura e Conhecimento, da Secretaria de Cultura, oferece até sexta-feira (05/07) o curso Programa de Informática para Deficientes Visuais.
“É papel das bibliotecas públicas abrir caminhos de convivência. Nesse sentido, o curso fornecerá uma gama de informações importantes para funcionários das bibliotecas parque e membros da equipe da superintendência. São conhecimentos necessários para que todos os usuários possam ter, cada vez mais, acesso ao nosso acervo. E para que funcionários estejam preparados para receber todos os públicos”, disse a coordenadora de Acervo e Leitura da superintendência, Vera Schroeder.
Para José Francisco de Souza, que desde 1999 atua como professor de Informática Adaptada, no IBC, o curso é importante para que as pessoas de baixa visão e os cegos possam ter garantido seu acesso à informação, à comunicação, ao trabalho, à educação, à cultura e ao lazer, conforme define o artigo 17 da lei 10.098.
“É fundamental que os deficientes visuais possam ter acesso a esse mundo, também. Isso nos possibilita autonomia e independência para estudar, trabalhar, para nos divertirmos, para vivermos. É importante que os espaços públicos e privados desse país sejam preparados para receber bem esse público e saber lidar com ele”, afirmou Francisco.
Nas bibliotecas estaduais do Rio de Janeiro, esse acesso é garantido ao público deficiente visual. A Biblioteca Parque da Rocinha conta com 31 títulos de livros em braile, tem equipamentos que digitalizam os livros para braile e para fala. Por sua vez, a Biblioteca Parque de Manguinhos tem 302 títulos em braile, 107 livros falados e equipamentos que digitalizam livros para fala. Enquanto isso, a Biblioteca Pública de Niterói tem 164 títulos em braile, 143 livros falados, aparelhos de áudio-vídeo e que digitalizam livros para fala.
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