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Cães de batalhão especial são eternos companheiros de policiais

No Batalhão de Ações com Cães da Polícia Militar, em Olaria, a máxima de que o cachorro é o melhor amigo do homem não suscita dúvidas. Os 67 animais que arriscam suas vidas em operações perigosas são considerados pelos policiais da organização – subordinada ao Comando de Operações Especiais (COE) – parceiros fiéis na rotina policial e na vida.

Dedicados a ações de choque, de faro de armas e drogas, busca de fugitivos, de pessoas perdidas e de artefatos explosivos, os cachorros conquistam o afeto de seus chefes recebendo muito carinho ao atingirem a idade máxima de 8 anos de trabalho.

Adotados voluntariamente ao saírem da ativa, os cães passam a integrar a vida de seus companheiros PMs. Caso o policial condutor não possa cuidar do cachorro, o animal é doado a civis indicados pelos próprios integrantes do batalhão.

Fiel escudeiro do policial Marcelo Reis, de 35 anos, o pastor alemão Fanton recebe muito amor e carinho do PM e de toda a sua família. O cão, que foi parceiro do cabo em inúmeras operações, atualmente está em tratamento por conta de uma hérnia de disco.

– Quem faz o cão é o homem, mas acredito que nos tornamos melhores, mais compreensivos com as pessoas por causa do animal. Já cheguei em casa triste, revoltado com alguma situação de trabalho, e o Fanton me olhou e sentiu que eu não estava bem. Foram muitas operações feitas em sua companhia. Ele me ajudou bastante. Adoro este cão. Ele faz parte da minha vida – afirmou Reis.

De acordo com o comandante, tenente coronel Marcelo Nogueira, as raças Pastor Alemão, Pastor Belga de Malinois,
Holandês, Rottweiler, Labrador e Dobermann atuam em operações policiais complexas.

– A ferramenta cão é o melhor meio de localização de odores que existe, mas mais que uma ferramenta de trabalho, o
cão é um amigo – disse.

Tratamento veterinário

Uma equipe médica veterinária fica de prontidão 24 horas para atender os cães que se ferem em operações policiais. Entretanto, o foco do trabalho no setor de atendimento é profilático.

– Para nós, o importante é que o animal não fique doente. Temos um calendário preventivo de atendimento. O percentual de baixas, de 5%, é muito pequeno. Além disso, também contamos com um centro cirúrgico e ficamos de plantão quando nossos policiais e cães estão participando de algum tipo de operação. Há casos em que vamos às operações para um atendimento mais rápido – disse a capitão veterinária, Priscila Naurath, de 43 anos.

Além da clínica veterinária, o batalhão atua com o suporte de 30 viaturas climatizadas para o transporte dos animais. Mais informações sobre o Batalhão de Ações com Cães podem ser obtidas no Facebook (facebook.com/bacpmerj) e Twitter (www.twitter.com/bac_canil).

 

Fonte: Governo do Rio