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Caixa e GTZ firmam parceria energia limpa

A presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, e o diretor da Agência Alemã para o Desenvolvimento (GTZ) no Brasil, Ulrich Krammenschneider, assinam acordo de cooperação para estimular o uso de fontes alternativas de energia. O acordo prevê a união de esforços para o desenvolvimento e disseminação dos Sistemas de Aquecimento Solar (SAS). 

A parceria pretende doar recursos para instalação de aquecedores solares de água em 496 moradias populares do residencial Mangueira, no Rio de janeiro, integrante do Programa de Arrendamento Residencial (PAR). Outros quatro empreendimentos habitacionais, a serem definidos pela CAIXA e pela GTZ, também serão beneficiados. Ainda estão previstas ações de capacitação de profissionais de engenharia e arquitetura do banco, responsáveis pela análise e acompanhamento dos projetos de empreendimentos habitacionais. 

“Ações como esta, onde há a cooperação de dois ou mais agentes em busca da mesma causa, possibilita um aumento significativo na chance de sucesso desses empreendimentos”, destaca Maria Fernanda. O acordo se torna possível devido à ação entre a GTZ, que representa o Ministério Alemão do Meio Ambiente e o governo brasileiro há mais de 40 anos. 

O encontro conta ainda com a participação da superintendente de Desenvolvimento Sustentável da CAIXA, Márcia Kumer, do diretor-presidente da GTZ, Bernd Eisenblätter e do representante do Programa Energia Brasil (GTZ), Andreas Nieters. 

Preocupação ambiental

O Programa “Minha Casa, Minha Vida” também conta com a participação da GTZ. A agência disponibilizará recursos da ordem de 500 mil euros para o Projeto Solar Brasil, que visa utilizar sistemas de aquecedor solar como fonte alternativa de aquecimento de água nas moradias.

 A geração de energia limpa, com mínimos impactos sobre o meio ambiente, se tornou uma preocupação mundial. Devido sua grande complexidade, exige que os gestores envolvidos na busca de uma matriz energética eficiente e limpa se relacionem de forma direta em forma de cooperação na busca de um meio ambiente sustentável. 

Esses sistemas se tornaram uma ótima alternativa, pois no Brasil, boa parte da água aquecida principalmente para o banho provém de chuveiros elétricos, grandes consumidores de energia elétrica. Esta energia, cada vez mais cara ao consumidor, traz prejuízos ambientais irreversíveis, enquanto que a energia solar, além de gratuita, gera menores impactos negativos ao meio ambiente.

 

 

Fonte: CEF