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Casa do Trabalhador investe em qualificação de mão de obra

qualificacao-na-casa-do-trabalhadorAlém de concentrar oportunidades de emprego, a Casa do Trabalhador também se destaca pelo investimento na formação de mão de obra. A unidade já oferece 32 cursos de qualificação, com até 30 pessoas por turma, totalizando 800 alunos nos três turnos. Este ano, começaram também os cursos de verão, em parceria com a Unisuam. Outro diferencial é o treinamento voltado para mulheres empreendedoras.

 

Projeto da Secretaria de Trabalho e Renda em parceria com o Senac e o Rotary Internacional, o programa dá orientação sobre administração e empreendedorismo para mulheres acima de 18 anos que trabalham por conta própria ou que queiram começar a autonomia.

 

Iniciada no fim de janeiro, a primeira turma terá seis meses de aulas, com workshops, palestras e consultorias. Nos encontros semanais, elas vão aprender a gerenciar seus negócios.

 

“Vimos que 68% dos moradores do entorno eram de mulheres, muitas boleiras, costureiras, confeiteiras. O curso tem o intuito de promover a formalização e sociabilidade delas. Fechamos parceria com a Caixa Econômica, que vai oferecer microcrédito. Já o Rotary vai pagar a documentação daquelas que quiserem se formalizar”, afirmou Silmara Leandro, coordenadora da Casa do Trabalhador.

 

Aos 57 anos, Rosângela Oliveira Macedo decidiu fazer o curso para ter suporte na ampliação do pequeno negócio que começou com venda de açaí na varanda do seu apartamento térreo, em Manguinhos. Comprou equipamentos e vai oferecer cachorro-quente, salgados, pastel e petiscos no cardápio.

 

“Com a minha idade é difícil conseguir emprego. O curso está me ajudando a progredir, a fazer o que sei e gosto como fonte de renda. Meu sonho agora é abrir um bar”, disse Rosângela.

 

Também em busca de orientação, a artesã Vivian Pereira, de 32 anos, sai de Duque de Caxias para ter as aulas de empreendedorismo na Casa do Trabalhador. Há 8 anos, ela faz bonecos de feltro costurados à mão. As peças, que eram vendidas avulsas em uma feira, agora estão sendo encomendadas para decorar festas infantis.

 

“Em algumas aulas, o curso já me ajudou a me organizar melhor e consigo ver resultados financeiros. Quero me formalizar e ampliar a produção para distribuir os enfeites para lojas de festas também”, explicou Vivian.

 

Aluna mais nova da turma, Priscila Rocha, de 26 anos, cresceu vendo a mãe fazer quitutes para bufês. Quando aprendeu a cozinhar, começou ajudar na produção das encomendas. Com acesso à internet, ampliou o negócio e passou a confeccionar lembrancinhas para festas. Graças ao empenho nas aulas, a jovem ganhou uma bolsa da Unissuam para cursar Gastronomia.

 

“Peguei o gosto pela cozinha desde cedo. O curso da Casa do Trabalhador vai ajudar a nos tornarmos microempreendedoras de verdade. Tudo que aprendo nas aulas ensino para minha mãe, que fica com meu filho de 2 anos. O próximo passo será abrir um pequeno restaurante”, disse Priscila.

 

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