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Caso de engenheira desaparecida na Barra

Foi marcada para a próxima quarta-feira (16) a continuação da audiência de Instrução e Julgamento que apura o desaparecimento da engenheira Patrícia Amieiro Franco, que desapareceu em junho de 2008, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

Na data, serão ouvidas as outras duas testemunhas arroladas pelo Ministério Público Estadual, sendo uma delas o pai da engenheira, Antonio Celso de Franco.

Nesta quarta-feira (9), quatro testemunhas de acusação foram ouvidas pelo juiz Fábio Uchôa, do 1º Tribunal do Júri da capital: o delegado Ricardo Barbosa de Sousa, da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense; o perito criminal Sérgio da Costa Henriques, o policial militar Márcio Tavares e o autônomo Paulo Sérgio da Silva Oliveira.

No final da audiência, o advogado de defesa pediu a revogação da prisão preventiva dos réus, alegando que os policiais têm famílias e que vão comparecer a todas as fases processuais, não havendo necessidade da prisão. O juiz Fábio Uchôa determinou que o MP se manifeste sobre o pedido e, depois, irá decidir se concede ou não a liberdade aos PMs.

Patrícia desapareceu em 14 de junho de 2008. O carro dela despencou nas margens do Canal de Marapendi, na saída do Túnel do Joá, na Barra da Tijuca, Zona Oeste.

Policiais que estavam num carro oficial estacionado ali perto disseram que não havia ninguém dentro do veículo. Um deles contou que jogou uma pedra no para-brisa dianteiro para ver se havia alguém ao volante. Peritos revelaram, no entanto, que o vidro foi quebrado para esconder marcas de tiro.

 

Fonte: Agência Rio