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Ceasa doa alimentos a instituições e famílias de áreas pacificadas

Doacao-alimento-CeasaEmbora não tenha condições de comprar verduras e legumes no sacolão, a desempregada Janete da Silva, de 55 anos, consegue garantir uma alimentação saudável aos três netos graças ao Banco de Alimentos da Ceasa-RJ (Centrais de Abastecimento). Moradora do Mandela, ela está entre as milhares de pessoas beneficiadas pelo programa de combate ao desperdício e à fome. Implantado em 2011, o projeto já contempla 120 instituições e 10,6 mil famílias de nove comunidades pacificadas.

 

 

“Meu marido sofreu um AVC e estou vivendo de ajuda. Nem estava fazendo feira e esta bolsa de alimentos tem sido essencial”, disse Janete.

 

 

Como os responsáveis pelo projeto captam os mantimentos cedidos por comerciantes diariamente nas centrais de abastecimento, as doações trazem sempre variedade e surpreendem as famílias. Viúva e mãe de 8 filhos, a agente educadora Marlene dos Anjos, de 45 anos, tem consumido o que antes não era possível por causa dos preços.

 

 

“Às vezes, vem alho-poró, pimentão amarelo, maçã. Existem famílias que mal têm arroz para comer”, afirmou Marlene, que ajuda os policiais a cadastrar vizinhos e organizar a entrega.

 

Novas inaugurações.

 

No fim do mês passado, a Ceasa-RJ inaugurou a segunda unidade do Banco de Alimentos no Mercado de Colubandê, em São Gonçalo. Com o novo posto, 45 instituições do município e de Niterói não precisarão mais buscar as doações na unidade de Irajá. Entre elas está a creche Vitória Régia, que cuida de 150 crianças de 2 a 6 anos no bairro Engenho Pequeno.

 

 

Levávamos duas horas para chegar em Irajá e agora ficará muito mais prático pegar os alimentos. Essas verduras, legumes e frutas que recebemos representam 30% do que servimos para as crianças” disse Maria das Graças Pacheco, coordenadora pedagógica da Vitória Régia.

 

 

De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Regional, o programa será ampliado ainda este ano para Nova Friburgo, Itaocara, São José de Ubá e Paty do Alferes.

 

 

“Nosso objetivo é transformar o projeto em uma cadeia de segurança alimentar em todo o estado”, afirmou o secretário Felipe Peixoto.

 

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