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Centro Estadual de Transplantes chega à marca de 100 cirurgias

O Centro Estadual de Transplantes completou quatro meses e superou as expectativas. O serviço, que funciona no Hospital São Francisco de Assis, na Tijuca, acaba de bater a marca de 100 transplantes realizados, sendo 66 de rim e 34 de fígado. Neste período, um transplante simultâneo inédito de rim e fígado também foi realizado. A meta estipulada pela Secretaria de Saúde é de realizar 200 transplantes em 12 meses.

 

 

“A produção está excelente. Acredito que temos um bom prognóstico para superarmos a meta por ano. Desde que o Centro Estadual de Transplantes foi criado, o Rio de Janeiro aumentou muito a qualidade das operações. Esta é a prova do salto do estado na área” disse o coordenador do Centro Estadual de Transplantes, Lúcio Pacheco, que também é vice-presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos.

 

 

A médica Deise De Boni, coordenadora de transplante renal do centro, também comemora a marca. Segundo ela, a grande captação que tem sido feita no Rio contribuiu para o aumento do número de procedimentos em pouco tempo, além da qualidade dos profissionais que compõem a equipe.

 

“Estamos felizes e isso se reflete nos resultados, já que a qualidade dos transplantes tem sido excelente. Os pacientes saem em bom estado” afirmou a médica.

 

Os centros transplantadores de rim e fígado do Rio de Janeiro são: Hospital Federal de Bonsucesso, Hospital Universitário Antônio Pedro, Hospital Universitário Pedro Ernesto, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Hospital Silvestre e Centro Estadual de Transplantes.

 

Procedimento inédito.

 

A qualidade dos procedimentos e o comprometimento da equipe contribuíram para que o Hospital de Traumatologia e Ortopedia Dona Lindu seja a primeira unidade do Estado do Rio a realizar um transplante do tecido musculoesquelético. A cirurgia de enxertia óssea foi realizada no quadril, no dia 24 de junho, data de comemoração dos três anos de funcionamento da unidade.

 

O receptor do transplante foi o paciente Luiz Hermínio Tomé, de 39 anos, morador de Volta Redonda, submetido ao procedimento de alta complexidade.

 

“Senti aquela tensão normal antes de qualquer cirurgia, mas confiei na equipe. Há nove anos, já havia colocado uma prótese no quadril, em outro hospital, e voltei a sentir dores. Todo este tempo minha vida foi comprometida pela dificuldade de andar e subir escadas. Estou confiante de que após esta cirurgia, minha qualidade de vida seja muito maior” explicou Luiz Hermínio.

 

De acordo com o gestor de ortopedia do Dona Lindu, Marco Antônio Rocha, além de fornecer o material para o transplante, o Instituto Nacional de Traumatologia também capacitou a equipe do hospital quanto às técnicas para a recepção do enxerto ósseo. A autorização para a realização dos procedimentos no hospital foi concedida em janeiro de 2013.

 

“A realização do transplante é um marco na história do Dona Lindu, mérito de cada colaborador, que ajuda na melhoria contínua dos processos e a satisfação do nosso paciente desde a inauguração” disse Artur Hummel, diretor-executivo do hospital.