A Secretaria Especial da Ordem Pública (Seop) demoliu, na manhã desta terça-feira (7 de julho), sete imóveis com fins comerciais construídos irregularmente em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio. O principal imóvel, ainda inacabado e com dois pavimentos, estava sendo construído em área de recuo, na Avenida Imperatriz Leopoldina nº 9 (não oficial) e abrigava duas lojas no térreo e 30 quitinetes no segundo andar. A obra de construção do prédio já havia sido embargada pela Prefeitura em duas oportunidades (4 de maio e 3 de junho de 2009). Durante a operação, um homem foi preso por desacato à autoridade e conduzido para a 32ª DP (Taquara). Ele investiu contra um agente da Seop que tentava retirá-lo de uma área de risco onde uma retroescavadeira derrubava uma parede.
Apesar dos embargos, as obras dos imóveis demolidos hoje continuavam a ser executadas sem acompanhamento de um profissional habilitado, sem licença e ou qualquer aprovação de projeto. Segundo o subsecretário de Integração e Controle Urbano, Alex Costa, as construções sequer poderiam ser legalizadas futuramente, já que a área ocupada ilegalmente é da Prefeitura desde 1971. Parte do lote onde estava sendo construído o prédio de dois pavimentos está incluída no projeto de Criação do Centro Metropolitano. No local, está prevista inclusive a construção de uma via pública que facilitará o fluxo de veículos dos moradores da região da Barra e Jacarepaguá. Outros seis imóveis localizados no entorno e que também abrigariam quitinetes foram derrubados.
O secretário especial da Ordem Pública, Rodrigo Bethlem, esteve no local para acompanhar a ação de demolição.
– É um absurdo que uma pessoa construa um imóvel irregular em um espaço importante onde futuramente passará uma via pública que facilitará o trânsito de milhares de moradores da Barra e Jacarepaguá – afirmou Bethlem.
A ação de demolição concluída nesta terça-feira contou com uma equipe de 120 pessoas de vários órgãos: Seop, Subprefeitura da Barra e Jacarepaguá, Guarda Municipal, Comlurb, Secretaria Municipal de Obras, Rioluz, Light, Defesa Civil e polícias civil e militar. Duas retroescavadeiras e cinco caminhões da Comlurb foram usadas nas demolições.
Assessoria de Imprensa – Seop
Fonte: SEOP