A Secretaria Especial da Ordem Pública (Seop) realizou, nesta quinta-feira, dia 1º de outubro, uma operação para fechamento de estabelecimentos comerciais que funcionam sem alvará, em Copacabana, Zona Sul. Dois restaurantes, uma cozinha de clube desativado foram fechados pela fiscalização. Através de denúncias de moradores realizadas no momento da operação, um bingo foi estourado.
O primeiro estabelecimento a ser interditado foi o Bar Imperator, na Av. Atlântica, 4.206 – Loja B, que estava funcionando irregularmente, sem alvará desde 2006. Depois, foi a vez do Michelão Brazeiro (Rua Djalma Ulrich, 160) também estava aberto sem alvará, desde 2008. O bingo denunciado foi fechado na Rua Cristiano Lacorte, 56 onde 50 máquinas foram apreendidas. Cerca de 15 pessoas, em sua maioria idosos, foram flagradas apostando no local, mas foram liberadas. Uma funcionária, responsável pelo estabelecimento foi levada à 13ª DP.
O clube Copaleme, na Ladeira Ari Barroso, 01, também foi fechado por desobediência a um edital de interdição aplicado em sua cozinha pela Vigilância Sanitária em 2008. O local continuou funcionando vendendo quentinhas. A Visa encontrou peixe estragado, assim como, queijo, presunto, arroz, carne e baratas num pote de gelo. O órgão aplicou duas multas ao estabelecimento: uma por falta de higiene (R$971,80) e outra por desobediência do edital de interdição (R$728,83). O secretário da Ordem Pública, Rodrigo Bethlem acompanhou a operação.
– Os locais foram interditados por falta de alvará e não podem funcionar em hipótese alguma. A população é a principal prejudicada com o funcionamento irregular destes estabelecimentos.
Durante o dia, o Choque de Ordem em Copacabana deflagrou outras ações como a de controle urbano que apreendeu 40 quilos de frutas que serão doadas para instituição de caridade. Cerca de 41 carros foram rebocados, sendo que cinco deles estavam abandonados. Dez menores foram encaminhados a abrigos da prefeitura.
Na operação de interdição de estabelecimentos sem alvará cerca de 40 pessoas entre agentes da Seop, fiscais da Vigilância Sanitária, Fiscalização de Atividades Econômicas (FAE), GM e PM participaram do trabalho.
Fonte: Prefeitura do Rio