Os ataques frequentes ao trabalho da imprensa durante manifestações têm gerado a preocupação de setores da sociedade que defendem a liberdade de informar. Na quinta-feira (24/7), manifestantes e parentes de ativistas presos agrediram jornalistas no Rio de Janeiro. O cinegrafista Tiago Ramos e o repórter fotográfico André Mello, por exemplo, foram vítimas de retaliações.

Após o ataque, o cinegrafista foi levado para um hospital particular. “Cerca de 30 manifestantes tentaram impedir que a imprensa registrasse imagens dos três ativistas. No tumulto, além do meu equipamento atingido, uma familiar avançou com o carro, quase ferindo um dos repórteres que estavam no local”, relatou o repórter fotográfico André Melo, do jornal O Dia.
Nesta sexta-feira (25/7), Paula Máiran, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro, recebe representantes de ativistas na sede da entidade. O encontro já estava marcado antes do ataque sofrido pelos jornalistas e está mantido. Mas a dirigente fez questão de condenar o episódio.