Um carro subcompacto, por exemplo, faz em média 12,3 km com um litro de gasolina, contra 9,2 km dos menos eficientes. Num percurso diário de 40 km, em um ano, a economia pode ultrapassar R$ 950, ao optar pelo veículo classe A. Em cinco anos, o valor é superior a R$ 4,7 mil, o que representa até 20% do valor do próprio veículo.
Como já ocorre nos refrigeradores, aparelhos de ar condicionado, fogões, televisores e outros produtos, os veículos recebem etiqueta
“Com a adesão de 25 fabricantes, 70% do volume de vendas no mercado nacional sairá da fábrica em 2013 etiquetado. O objetivo é estimular que o consumidor procure a etiqueta para comparar veículos de uma mesma categoria, auxiliando-o a tomar uma decisão de compra consciente”, explica o diretor de Qualidade do Inmetro, Alfredo Lobo.
A Ence classifica os modelos quanto à eficiência energética na sua categoria e traz outras informações, como a autonomia em km por litro de combustível na cidade e na estrada, e a emissão de CO2, um dos gases responsáveis pelo efeito estufa e uma das novidades do ciclo. Confira a tabela completa no site do Instituto.
“Houve uma melhora de 5% na média dos consumos dos veículos A categoria subcompactos em relação ao ciclo 2012 e de 1% dos veículos A compactos, ou seja, o maior volume de vendas no mercado nacional, reduzindo em média 4,2% a emissão de CO2 para atmosfera nestas duas categorias”, completa Lobo.
De acordo com o senador, tornar a informação obrigatória vem ao encontro da iniciativa do Inmetro. “Se o consumidor vai ser informado sobre o consumo previsível do veículo, na hora da compra, é importante que ele também saiba o quanto de gases poluentes e CO2 aquele motor em movimento despejará na atmosfera, para que faça uma escolha consciente. Tanto para gastar menos combustível e economizar, como para poluir menos”, conclui.