Com a chegada da estação, o Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro deu início, na sexta-feira (21/12), à “Operação Verão” nas praias. A data foi marcada com um evento em Copacabana que contou com simulações de salvamento. Para garantir a segurança dos banhistas em 1.042 quilômetros de praias, os 1.335 guarda-vidas atuarão em escala especial de trabalho e contarão com apoio de novos equipamentos durante o período de calor.
A operação contempla todas as praias do Estado, desde a Praia de Trindade, em Parati, até a Praia do Farol São Tomé, em Campos. Os guarda-vidas contarão com o reforço de equipamentos recentemente adquiridos como 20 motos aquáticas, 40 botes infláveis, oito quadriciclos, e cinco carrinhos elétricos. As ações do Corpo de Bombeiros também contam com apoio de três helicópteros e lanchas.
– Quase 100% do nosso litoral é de praias frequentadas e estamos atuando não só com guarda-vidas como estamos dando início agora ao serviço de resgate através de botes infláveis e motos aquáticas. Elas também estão espalhadas por todo o litoral e vão, não só dar apoio quando eles estiverem com mais de um afogado e o helicóptero em outro resgate, como também vão patrulhar áreas de sombra – explicou o coronel Mário da Cruz, comandante da atividade de salvamentos marítimos.
O coronel explicou que a atuação dos guarda-vidas nas praias começa bem cedo e não se limita a salvamentos de pessoas no mar.
– O guarda-vida chega à praia às 7 horas, localiza as valas e as correntezas, e coloca as placas em frente a essas áreas sinalizando que é uma área de perigo, e também orienta através do aviso, conversando com os frequentadores – afirmou o comandante.
Cuidados
O coronel da Cruz destaca que alguns cuidados simples podem ser tomados pelos frequentadores da praia. No caso de crianças, ele lembra que os pais devem ter total controle dos pequenos. Se eles forem para a beira do mar, os pais devem estar juntos, de mãos dadas.
– Já os adultos, não devem beber em excesso na praia, não ingerir alimentos pesados com bebida alcoólica, e não devem se aventurar. Quem não tem um preparamento físico adequado, não tem conhecimentos técnicos de como se comportar numa situação de perigo dentro do mar, vá até a água, se molhe e depois volte – orientou.
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