Início Plantão Barra Crítica do filme “Eu, Tonya”

Crítica do filme “Eu, Tonya”

Por Graça Paes, (Agência Zapp News)

 

 

A Agência Zapp News, por todo o conjunto da obra, dá nota 10. O longa, baseado em fatos reais, é uma história muito bem contada, encenada, dirigida, com uma trilha sonora incrível. Nem dá para cochilar. Cenas brilhantes, fotografia espetacular, direção excelente de Craig Gillespie, e uma brilhante atuação de Margot Robbie, como Tonya Harding, que lhe rendeu a indicação ao Oscar 2018, como melhor atriz. 

 

 

O longa retrata a vida e a trajetória da patinadora artística Tonya Harding que posteriormente se tornou boxeadora e do fatídico “incidente” que a tirou da patinação.  A história é contada desde sua infância até a fase adulta. Ligando os acontecimentos familiares as conquistas e desilusões com o esporte. Ela disputou por duas vezes os Jogos Olímpicos,  foi vencedora do campeonato nacional americano e conquistou a medalha de prata no Campeonato Mundial de 1991. 

 

 

Conhecida por sua força atlética, Harding foi a segunda mulher no mundo, e a primeira mulher americana, a realizar o salto triplo axel em competições. Era insubordinada, teve muitos problemas com juízes, mas sabia o que fazia no gelo. 

 

 

No auge de sua carreira, ela foi envolvida numa trama chamada de “incidente” que foi manchete dos principais veículos na imprensa mundial da época. Ela foi acusada de conspiração. Na ocasião, um indivíduo atingiu o joelho de Nancy Kerrigan, sua colega de patinação, membro da seleção nacional de patinação nos Jogos Olímpicos de inverno de Lillehammer (Noruega), e uma de suas principais concorrentes. Porém, o jogo virou, e o que era para ter sido para ajudar, na cabeça de seu ex-marido, acabou por findar uma carreira promissora. Tonya Harding sai de cena e sua oponente e amiga, mesmo agredida, consegue subir ao pódio e conquistar uma medalha de prata.

 

 

Tonya Harding deu adeus a carreira quando a federação acabou vetando de forma vitalícia sua volta às pistas de gelo, após ter ficado comprovada a mentoria de seu ex-marido, Jeff Gillooly, com Shawn Eckhardt e Shane Stant ao ataque contra Nancy Kerrigan durante o Campeonato dos Estados Unidos de 1994 em Detroit. 

 

 

O longa fala de relacionamento familiar, violência doméstica, carências e desilusões de adolescente. E, também sobre a luta que é para se manter no esporte, conquistar medalhas e obter boas pontuações no gelo. “Eu, Tonya”, de Craig Gillespie, concorre a três Oscar em 2018: melhor atriz (Margot Robbie), melhor atriz coadjuvante (Allison Janney) e montagem. 

 

 

 

 

O filme estreia dia 22 de fevereiro.