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Crítica do filme: MEGATUBARÃO

Por Graça Paes, RJ 
 
 
 
Com direção de Jon Turteltaub, produção de Belle Avery, Lorenzo di Bonaventura e Colin Wilson, o longa Megatubarão, baseado no best-seller “Meg” de Steve Alten, estrelado por Jason Statham, conhecido por filmes de ação, e em excelente forma física, estreia nos cinemas de todo Brasil dia 9 de agosto. 
 
 
 
 
O longa Megatubarão nos remete a uma estação de pesquisas submarinas e a fossa mais profunda do Oceano Pacífico, ainda não explorada, cheia de mistérios, onde a tripulação de um submarino que realiza pesquisas fica presa. No início não se sabe o que atacou o submarino, mas aos poucos, a equipe passa a ter certeza de que uma criatura do fundo do mar atacou a embarcação. 
 
 
 
 
Aos poucos nos é revelado que se trata de um animal pré-histórico, que todos achavam estar extinto. Um tubarão que possui mais de 20 metros de comprimento, chamado de megalodonte ou tubarão branco-gigante foi uma espécie de tubarão gigante que viveu entre 23 e 2,6 milhões de anos atrás no período Mioceno no Oceano Pacífico.
 
 
 
 
A estação de pesquisas focada na tarefa de tirar estas pessoas das profundezas do oceano, contrata Jonas Taylor (Jason Statham), um mergulhador especializado em resgates deste tipo que já vivenciou algo parecido. 
 
 
Para salvar os pesquisadores na área mais profunda do oceano, o ex-socorrista, que já se considerava aposentado, volta a ativa, ao ser convocado pelo oceanógrafo, Dr. Zhang (Winston Chao), e passa a trabalhar em conjunto com a pesquisadora Suyin (Li Bingbing), que acredita ter condições de traçar os destinos da operação.
 
 
 
 
Filmes com essa temática sempre são uma incógnita quanto ao gosto do publico. Mas, é fato que são mega produções que merecem nossa apreciação.   A começar pelos bichanos utilizados no longa, neste caso, possíveis pelo avanço da tecnologia.  
 
 
 
 
O “Megatubarão” dessa história foi criado em computador, após uma vasta pesquisa sobre a espécie e o que vamos assistir no cinema é um trabalho muito bem feito. 
 
 
 
Como parte do financiamento do filme vem da China. E, por esta questão, o cenário central desta história é a ilha chinesa de Hainan. Mas, o longa também teve filmagens no golfo de Hauraki e nos tanques de Auckland em Nova Zelândia. 
 
 
 
 
Analisando tecnicamente, a fotografia é excelente. O roteiro é bem escrito. Ele é uma mistura de ficção científica com pegadas de ação e uma leve pitada de romance e comédia que dão leveza ao que se assiste na telona.  Assim como a pureza de uma criança num cenário de tensão. A trilha sonora é básica. Já a maquiagem é muito bem feita, assim como os efeitos especiais e a arte. 
 
 

 

 
 
 
 
É um longa que te coloca para pensar. Mesmo o tema sendo sobre uma criatura já tão explorada na telona, que é o tubarão, mas desta vez, sendo um megatubarão, e de seus ataques ou possíveis ataques, que sempre levam mocinhos e mocinhas ao desespero, este filme, especificamente, te fará refletir sobre alguns temas bem relevantes e atuais, como: empoderamento, investimento, poder, avanços tecnológicos, empatia, amizade, família, profissionalismo, os mistérios que cercam o mar e os oceanos, entre outros. 
 
 
 
 
Não vou dar spoiler. Mas, classifico o filme como bom. Daquele que dá para você assistir sozinho, com amigos ou em família. Fique tranquilo, que o diretor Jon Turteltaub não explora o desespero nesta história e nem explora ataques sanguinários. Todas as ações do longa são bem dosadas. Você irá mais sorrir do que se assustar. Vale a pena assistir. 
 
 
 
 
A Agência Zapp News já assistiu e nossa nota é 8, 5.