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Debate sobre as perspectivas do pré sal

O desenvolvimento da cadeia produtiva do petróleo, os impactos na economia do estado do Rio e as novas perspectivas de investimentos do Pré-Sal são o tema do encontro que o Fórum de Desenvolvimento do Rio e a Comissão de Minas e Energia da Assembléia Legislativa (Alerj) realizam na segunda-feira (28/09), às 9h30, no Palácio Tiradentes. Foram convidados parlamentares, prefeitos, empresários e acadêmicos das principais universidades e centros de pesquisa fluminenses.

O encontro que abordará, ainda, os impactos do novo marco regulatório que tramita no Congresso Nacional, tem o objetivo de lançar as bases de um trabalho de avaliação das necessidades de políticas públicas específicas para que a cadeia produtiva do petróleo, um dos setores mais dinâmicos do estado, possa atrair mais empresas e investimentos, e com isso aumentar a geração de empregos, renda e a arrecadação. O presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani, defende que o Parlamento, o governo estadual e a sociedade fluminenses devem dar um passo à frente e começar imediatamente a planejar o desenvolvimento da economia do petróleo.

– Precisamos compartilhar com a nossa população as riquezas que serão geradas pela exploração do petróleo no pré-sal montando uma base industrial para atender à enorme demanda que será gerada, capacitando mão-de-obra e investindo fortemente em inovação tecnológica. E o nosso estado é o que reúne as melhores condições para isso, afirma o deputado, que preside o Fórum de Desenvolvimento do Rio.

O presidente da Comissão de Minas e Energia, deputado Glauco Lopes (PSDB) destaca a importância de planejar os investimentos nas cidades e estados produtores. "O petróleo é uma riqueza para o bem e para o mal. É preciso garantir o desenvolvimento contínuo dos municípios, pois petróleo é um recurso esgotável", afirma . O debate vai incluir palestras do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, do senador Francisco Dornelles (PP) e do presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras, Fernando Siqueira.

Atualmente o Rio de Janeiro detém 85% das reservas brasileiras e responde por mais de 80% das atividades de produção e exploração de petróleo e gás natural, concentrando as empresas de exploração, produção e refino. Além disso, estão sediados no estado os mais importantes centros de pesquisa e desenvolvimento do setor, como o Cenpes (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo Americo Miguez de Mello), da Petrobras, o Centro de Tecnologia da UFRJ, Uerj, Cefet, dentre outros,  e as principais entidades do setor, como o Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), a Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANP) e a Organização Nacional da Indústria de Petróleo (Onip).

As reservas brasileiras atuais são de 14 bilhões de barris. Somadas aos 16 milhões de barris estimados para o Pré-Sal, as reservas brasileiras mais que duplicam. As oportunidades de negócios são promissoras e tem atraído interesse de empresas em todo o mundo. O grupo francês Schlumberger, a brasileira Usiminas e a americana Baker Hughes já anunciaram que vão instalar centros de pesquisa voltado para o Pré-Sal junto ao Parque Tecnológico da UFRJ: – é por causa de toda essa riqueza que queremos debater o Marco Regulatório com a calma e o cuidado que necessário, completa Picciani.

SERVIÇO:

Debate: O Rio de Janeiro e o Pré-Sal – Impactos do novo marco regulatório
Data: 28 de setembro
Horário: 9h30
Local: Plenário Barbosa Lima Sobrinho. Palácio Tiradentes – Rua Primeiro de
Março, s/nº, Praça XV. Centro – Rio de Janeiro – RJ
Mais informações: (21) 2588-1352
*O debate é gratuito e aberto ao público

Saiba mais sobre o Fórum de Desenvolvimento do Rio:
www.querodiscutiromeuestado.rj.gov.br
www.twitter.com/forumdesenv
 

Fonte: Alerj