Você está em casa e quer sair para se divertir, mas não sabe aonde ir. Na internet são incontáveis os sites de busca com sugestões de lugares e restaurantes, mas nem sempre a dica é confiável. Ainda mais se tratando do Rio de Janeiro, que é cheio de opções para ótimas diversões.
Foi pensando em resolver esse problema, que Roberto Riccio, administrador de empresas, 24 anos, e João de Paula, advogado, 23 anos, criaram em abril desse ano, o Glio, uma rede social onde consumidores avaliam e compartilham suas experiências em estabelecimentos locais.
A empresa, incubada no Instituto Gênesis da PUC-Rio, nasceu da percepção desses dois jovens empreendedores pela falta de informação sobre estabelecimentos locais: “Usar as informações de resenhas na Amazon.com (loja de varejo online americana) diminuía muito as chances de eu não gostar de determinada compra. Percebi que o mesmo conceito poderia apontar bons restaurantes, bares e lojas. Desta forma os consumidores realizam escolhas melhores e pequenos varejistas adquirem novos clientes”, afirma Roberto Riccio, que está no comando dessa que é a sua segunda startup.
No Glio, os usuários, a partir das informações qualitativas disponibilizadas, podem fazer as melhores escolhas de compra de serviços (restaurantes, lojas, serviços especializados, dentre outros). Mas engana-se quem pensa que essa é uma ótima ferramenta só para o consumidor: o comerciante também sai ganhando. Através da rede social, o fornecedor pode ter contato direto com seus clientes, recebendo feedback sobre seu serviço (e assim fazer os ajustes necessários para fidelizar estes consumidores) e veiculando propaganda local direcionada, em busca de novos clientes.
Desta forma, o modelo de negócios do Glio baseia-se na venda de propaganda local altamente direcionada para estabelecimentos e serviços locais, de forma que um negócio possa divulgar seu serviço em determinada área geográfica ou nas páginas de categorias ou concorrentes. Isso torna a propaganda muito relevante para o usuário final, enriquecendo sua experiência de uso do site.
“A dinâmica do Glio é bem parecida com a do Instagram. Nele, pessoas comuns se tornam fotógrafas. No Glio, consumidores se tornam críticos. E, da mesma forma, você tem seguidores que acompanham as suas experiências de consumo e, por sua vez, você segue experts cujas avaliações lhe interessam”, explica Roberto.
O Glio está só no Rio, mas os sócios planejam expandir o serviço para todo o país. São mais de 500 usuários, 10 mil estabelecimentos cadastrados e 125 mil page views. Para fazer parte dessa rede social, basta acessar www.glio.com e pedir um convite.
“Constantemente recebemos mensagens de consumidores que descobriram, graças ao Glio, um bom lugar onde nunca tinham ido antes. Muitas pessoas, por exemplo, usam a ferramenta para decidir onde jantar ou sair à noite. Tivemos mais de 180 mil acessos desde o lançamento e cada avaliação é lida em média por outros 150 consumidores”, conta Roberto.
Serviço: www.glio.com