Cerca de 60 donos de pousadas e hotéis da cidade de Angra dos Reis, no litoral sul fluminense, se reuniram durante toda a tarde desse domingo (3/01) para avaliar os prejuízos causados com os deslizamentos de terra que já mataram 46 pessoas.
Eles temem que a taxa de ocupação caia com as notícias da tragédia em Ilha Grande, na Enseada do Bananal e no Morro da Carioca, no cento de Angra. Houve casos de turistas que cancelaram reservas feitas para o carnaval.
O prefeito Tuca Jordão disse que apenas a Enseada do Bananal está interditada. “O restante da ilha grande continua com boa infraestrutura para receber seus visitantes”. Ele convidou os turistas a irem a Angra para ajudar a cidade a permanecer como pólo turístico do país.
Segundo a Fundação de Turismo de Angra dos Reis (TurisAngra), o índice de ocupação nos 192 estabelecimentos de hotelaria da cidade (hotéis, pousadas e campings) é de cerca de 70%.
Em Ilha Grande, 12 residências construídas na Praia Vermelha foram interditadas ontem à tarde por risco de desabamento. A ação preventiva fez com que 70 moradores ficassem temporariamente desabrigados. Segundo a prefeitura, 54 estão em casa de parentes e 10 estão na Escola Municipal Ayrton Senna, na própria localidade. Seis pessoas resistem aos apelos da Ação Social municipal e continuam nos imóveis. A prefeitura de Angra levou gelo, água, colchões e cestas básicas aos moradores da comunidade, que continuam sem luz elétrica.
Fonte: Agência Brasil