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Doutores da Alegria levam diversão e cultura aos hospitais do estado

 

Fruto de uma bem-sucedida parceria entre a ONG Doutores da Alegria e a equipe de Humanização da Secretaria de Saúde, o projeto Plateias Hospitalares vai levar sorriso, diversão e cultura a pacientes, acompanhantes e equipe das unidades hospitalares do Estado esta semana. A programação tem início nesta segunda-feira (25/06) no Hospital Estadual Rocha Faria. Na terça-feira (26/06), é a vez do Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo. Na quarta-feira (27/06), o projeto tuberculose no Hospital Estadual Santa Maria recebem os artistas do projeto na quarta e, na quinta (28/06), é a vez do Hospital Estadual Tavares Macedo, especializado em hanseníase.

A programação é formada por sete espetáculos selecionados pela ONG por meio de edital. Ao todo, participam do projeto seis unidades (Hospital Estadual Rocha Faria, Hospital Estadual Tavares de Macedo, Hospital Estadual Azevedo Lima, Hospital Estadual Adão Pereira Nunes e Hospital Estadual Alberto Torres, além do Hospital Estadual Eduardo Rabelo). A programação é formada por sete espetáculos selecionados pela ONG por meio de edital. As apresentações acontecem uma vez por mês em cada unidade. As apresentações acontecem uma vez por mês em cada unidade.

– Com o Plateias Hospitalares chegamos a adultos e idosos, não apenas às crianças. Precisamos levar em consideração as particularidades de cada hospital, escolher que música tocar, que cenário usar, é tudo diferente. É a ampliação da nossa missão – avalia o coordenador artístico do Doutores da Alegria, Fernando Escrich.

 

Os artistas selecionados fazem adaptações de linguagens, cenário, música, sempre levando em conta o espaço em que o trabalho será apresentado e o público. Para as unidades que não contam com teatro, por exemplo, é escalado o grupo Bando de Palhaços, com seis artistas que visitam os pacientes leito a leito. Seja em cima de um palco ou percorrendo as enfermarias, os artistas nunca passam despercebidos, despertando emoções e, em alguns casos, influenciando na melhora de quem está internado.

– Meu marido está internado no Hospital Estadual Eduardo Rabelo, em Campo Grande. É triste pois ele está sofrendo e eu não posso fazer nada. As apresentações servem para descontrair. Amei! Voltei a ser criança. Foi um momento de respiro nesses dias tão difíceis. Sentimos o carinho, o alento, o respeito e a compreensão dos artistas – disse Teresinha de Aquino, de 64 anos, emocionada depois de assitir à apresentação da Companhia Flor no Peito, com o espetáculo “Triciclo”, uma fábula sobre a amizade entre dois palhaços contada através de teatro de bonecos e música ao vivo.

 

Para a psicóloga Tatiana Clarkson, da equipe de Humanização da Secretaria de Saúde e uma das responsáveis pela parceria com a ONG, o melhor termômetro do sucesso do projeto é o a reação dos pacientes.

– Houve uma coordenadora de enfermagem que nos contou de um paciente internado no CTI há dias sem interação e que, com a entrada delicada do grupo de palhaços, movimentou os dedos das mãos, respondendo ao canto dos artistas – disse.

 

Fonte: Governo do Rio