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Escolas particulares de Teresópolis começam a ensinar educação financeira

 

A educação financeira já é realidade em diversas escolas brasileiras e, principalmente, em Teresópolis, onde o Centro de Ensino Moderno – CEM é o pioneiro na adoção do Programa DSOP de Educação Financeira nas Escolas para 2014.

 

Além disso, a empresa também implantará seu programa em mais de 800 escolas públicas e particulares, em outros 20 estados brasileiros, com a utilização de seus materiais didáticos, sem contar muitas outras que utilizam os materiais paradidáticos. 

 

Outras quatro escolas estão iniciando o processo de adoção do Programa de Educação Financeira DSOP em Teresópolis. Para dar sustentabilidade a esses conteúdos, a DSOP desenvolveu matérias para todos os ciclos de ensino, desde o Infantil até o fim do ensino básico.

 

“É muito importante divulgar as escolas adotantes do como sendo um referencial na educação local, no combate ao consumismo infantil e na formação de alunos cidadãos por meio de um programa simples, consistente e que envolve escola-família”, conta a franqueada da DSOP Educação Financeira em Teresópolis, Ana Santhos.

 

Além disso, diversas prefeituras – Goiânia/GO, Barueri/SP, Guarujá/SP, Franco da Rocha/SP e Vitória da Conquista/BA, Vila Velha/ES e Ecoporanga/ES – também utilizam o material de educação financeira em sua rede pública de ensino. 

 

Essas escolas e prefeituras se anteciparam à Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef) e à Lei 171/09, que tramita no Senado, sobre a obrigatoriedade da educação financeira em escolas das redes pública e privada de ensino. Porém, o Programa DSOP de Educação Financeira nas Escolas se diferencia pela abordagem do assunto (amplia o enfoque estritamente matemático, geralmente dado ao assunto, para uma abordagem comportamental, que trabalha, simultaneamente, capacidades cognitivas, afetivas e sociais, respeitando as potencialidades e expectativas de aprendizagem de cada faixa etária) e porque oferece cursos de capacitação a professores; palestras e outras atividades a alunos, pais e comunidade no entorno da escola.

 

Para que possamos formar uma geração de indivíduos com autonomia financeira e comprometidos com a realização de seus sonhos e objetivos, é necessário ensinar desde cedo a Educação Financeira através de uma metodologia fácil e prática, e que envolva não apenas a escola com a formação de professores e alunos, mas, sobretudo, que englobe a família, mudando comportamentos e hábitos para a construção de uma sociedade mais sustentável, explica Ana.

 

Veja alguns fatores que motivam a inserção da educação financeira nas escolas:

•    Um dos grandes desafios globais do século é fazer a sociedade atual repensar hábitos de consumo, substituindo-os por outros mais sustentáveis;
•    As profundas mudanças nas economias mundiais têm exigido um reaprendizado de como lidar com as finanças, fenômeno que movimenta governos e instituições a adotarem medidas para habilitar as pessoas a fazerem escolhas conscientes de gastos e investimentos;
•    Cerca de 2 bilhões de pessoas entrarão no sistema financeiro formal nos próximos 20 anos. Mas não se sabe se todas essas pessoas estarão capacitadas a fazer as melhores escolhas financeiras;
•    Há forte evidência de que lares com baixa educação financeira não planejam a aposentaria, pagam juros mais altos e têm menos bens. E já ficou demonstrado que o nível mais baixo de educação financeira levou as pessoas a ficarem mais inadimplentes;
•    No Brasil, as mudanças na pirâmide das classes sociais significam, ao mesmo tempo, maior poder de compra de parcela significativa da população, mas também alto endividamento; 
•    Crianças são muito observadoras e, desde cedo, começam a perceber que o dinheiro tem força. Ao mesmo tempo, crianças e jovens estão expostos às mensagens publicitárias, que estimulam o desejo de ter. Portanto, é de extrema importância ensiná-las, o mais cedo possível, de forma lúdica e prazerosa, o quanto é importante ter objetivos, fazer escolhas e que nada é mágico, porém tudo é possível, desde que o dinheiro seja usado com foco e sabedoria. Isso é papel que pode ser compartilhado entre pais e escolas;
•    Escolas são cada vez mais exigidas a oferecer ensino diferenciado e serviços que beneficiem também os pais.

 

Fonte – DSOP Educação Financeira