Um salto de qualidade como nunca houve na história do esporte olímpico brasileiro. É assim que o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, define o futuro do esporte no Brasil com a realização dos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro. “Como país anfitrião, o Brasil disputará todas as modalidades esportivas do Programa Rio 2016. Isso implicará na formação de equipes competitivas em esportes nos quais o Brasil não era representado e o aumento do nível de disputa em modalidades nas quais o Brasil apenas participa. É uma chance de ouro para acelerarmos o desenvolvimento do esporte brasileiro como um todo. Vivemos um dia histórico em Copenhague, um dia de celebração para todos os brasileiros”, afirmou.
Representante do COB na delegação de 60 pessoas que defendeu a candidatura brasileira em Copenhague, o superintendente executivo de esportes do COB, Marcus Vinícius Freire, ressaltou que o Comitê Olímpico Brasileiro e as Confederações já têm elaborado um planejamento até 2012 e outro de longo prazo até 2016. “Com a vitória da sede olímpica esse plano deverá ser incrementado, a partir de investimentos complementares que deverão ser feitos nos esportes olímpicos em seus diferentes níveis”, ressaltou.
Além disso, o superintendente executivo de esportes acredita em maior participação das empresas no patrocínio ao esporte, atingindo a clubes, atletas, equipes e Federações, Confederações com base na Lei de Incentivos ao Esporte. “Acredito que esse resultado fortalecerá a cultura esportiva no país. Teremos a construção do Centro Olímpico de Treinamento na área hoje ocupada pelo autódromo, além da construção e reforma de instalações de padrão olímpico, complementando assim as que já foram construídas para os Jogos Pan-americanos Rio 2007”, explicou.
Marcus Vinícius listou ainda outros legados que o Rio 2016 deixará. “Assim como aconteceu no Pan, teremos mais facilidades para a aquisição de equipamentos esportivos importados para a preparação e treinamento de todas as modalidades olímpicas, aumento do intercâmbio internacional, aumento do recebimento de equipes estrangeiras para treinamento no Brasil, mais contratação de técnicos estrangeiros, qualificação de treinadores e equipes multidisciplinares, maiores investimentos na área de Ciência do Esporte, reciclagem e aprimoramento da área técnica e de arbitragem das Confederações e a melhoria do sistema de gestão das Confederações. Enfim, um mundo de oportunidades que esse momento histórico em Copenhague proporcionará ao esporte brasileiro. Hoje é um dia de festa para todos os brasileiros”, destacou.
Fonte: COB
