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Estado construirá unidades pré-moldadas em Angra

A secretária do Ambiente, Marilene Ramos, se reuniu, nesta sexta-feira (15/1), com representantes das comunidades atingidas pelas fortes chuvas que ocorreram entre os dias 31 de dezembro e 1º de janeiro em Angra dos Reis, além do secretário de Ambiente da cidade, Marco Aurélio Vargas, e do presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Estado, André Lazaroni. Eles discutiram as próximas ações para evitar mais deslizamentos de terra e mortes na região atingida.
 
No início do encontro, Marilene Ramos falou sobre os recursos obtidos com o governo federal. Angra dos Reis receberá R$ 80 milhões. Deste montante, R$ 30 milhões serão usados na recuperação de áreas de deslizamento e R$ 50 milhões na construção de 1.500 unidades habitacionais pré-moldadas. A iniciativa pretende atender de maneira emergencial a população do lugar. A previsão é a de que no fim da próxima semana a Secretaria de Obras já possa dar início aos trabalhos.
 
Entre as obras agendadas está a colocação de um colchão de contenção/ amortecedor, feito de material pré-moldado de concreto, no morro da Carioca e a retirada de casas instaladas em áreas consideradas de risco e o reflorestamento da encosta onde houve o deslizamento que atingiu a pousada Sankay, em Ilha Grande.
 
– Passado o primeiro sufoco, temos que agora olhar direito, dar informações para a comunidade, decretar as áreas de risco, referendar as decisões e planejar os próximos passos. Temos que minimizar os riscos – disse a secretária.
 
Marilene Ramos lembrou que cerca de 40 locais deverão receber intervenções emergenciais.
– Temos que entender que, infelizmente, ainda não saímos de uma situação de emergência. Saímos do alerta máximo, mas ninguém sabe o que pode acontecer se a chuva voltar com força – acrescentou.
 
A secretária de Ambiente também comentou o decreto de indenização. A ideia é que os moradores de áreas de risco tenham duas possibilidades – possam se candidatar a receber os apartamentos pré-moldados ou conseguir a indenização, caso o imóvel desocupado seja considerado com valor de mercado maior do que o dos apartamentos. De acordo com a secretária, isto poderá ocorrer mesmo que o proprietário não tenha a titularidade do imóvel.

Fonte: Governo do Rio