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Estado forma primeira turma de agentes de segurança do “Crack, é possível vencer"

 

 

Os primeiros 48 operadores de segurança para atuação em cenas de uso do crack formados pela Secretaria de Segurança receberam, nesta segunda-feira (17/12), os seus certificados. Policiais civis, militares e guardas municipais participaram do curso de capacitação através do programa “Crack, é possível vencer”, desenvolvido pela Subsecretaria de Educação, Valorização e Prevenção em parceria com o Governo Federal. Em 2013, deverão ser abertas três novas turmas para formar mais 120 agentes.

 

Com o objetivo de facilitar a integração entre as ações das políticas de saúde, de assistência social, de prevenção e de segurança pública, os policiais e guardas participaram da capacitação por quatro semanas. O curso foi dividido em três módulos abordando temas relacionados a tratamento, abordagem, e encaminhamento dos usuários de crack. A coordenadora de polícia comunitária, Leriana Figueiredo, afirmou que esse é apenas o primeiro passo na luta contra o crack.

 

– Ao longo da convivência com os colegas nós percebemos o quanto os alunos se comprometeram e entenderam a importância desse investimento. Com o encerramento do curso, não encerra o compromisso com o tema. Esses agentes devem multiplicar isso entre os pares nas corporações – disse.

 

A partir de março, três novas turmas serão abertas para as três corporações. De acordo com Leriana, os profissionais qualificados já estão inseridos em projetos de combate ao crack nas instituições em que atuam.

 

– Eles estão sendo formados dentro do programa “Crack, é possível vencer” que já prevê ações integradas entre a área de assistência, saúde, educação, prevenção e segurança pública para as cenas de uso de crack. Eles estão vinculados a unidades onde já está sendo monitoradas as cenas de uso que temos visto – explicou.

 

Com 13 anos de Polícia Militar, o sargento Nicolau Lima, de 38 anos, foi um dos escolhidos para fazer o curso. Lotado no 15º BPM (Duque de Caxias), ele afirma que agora se sente mais preparado para lidar com usuários de drogas.

 

– O curso foi uma experiência nota mil para a minha carreira. Há uma outra forma de ver o usuário, que ele merece e precisa de tratamento. Agora, tenho o conhecimento de como abordar e encaminhar essas pessoas – contou.

 

Atuando no Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd), a policial militar Viviane Soledad da Conceição, 35 anos, não pensou duas vezes quando ficou sabendo do curso.

 

– Nós, que trabalhamos diretamente com o público, ganhamos mais ferramentas para lidar com pais e crianças que sejam dependentes de crack. E a partir de agora, também é fundamental a multiplicação do programa dentro da tropa.

 

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