Para cumprir a meta de despoluição de 80% das águas da Baía de Guanabara até as Olimpíadas de 2016, a Secretaria de Ambiente negocia com o Governo Federal a liberação de R$ 250 milhões para instalação de seis Unidades de Tratamento de Rio (UTRs) na foz de grandes cursos d’água como o Iguaçu, Pavuna-Meriti, Sarapuí, Imboassu e o Canal do Cunha, que desembocam no local. Além disso, o estado também já anunciou o início da construção, no final de outubro, de uma UTR no Rio Irajá, que é um dos cursos d’água que mais contribui para elevar os índices de poluição da Guanabara.
– As UTRs ajudam a eliminar 90% da carga de detritos da foz desses rios. Mas é importante implantar esses sistemas em complemento, e de forma simultânea, com o saneamento tradicional, para cuidar de toda a extensão dos rios e melhorar a qualidade da água que chega na Baía de Guanabara – afirma o secretário do Ambiente, Carlos Minc.
Firme no propósito de reverter a degradação ambiental da Baía, a Secretaria do Ambiente também investe em obras de esgotamento sanitário e em projetos de saneamento dos municípios que margeiam a região, através do Programa de Saneamento Ambiental dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara (Psam), que é realizado em parceria com a Cedae e outras entidades estaduais.
Dentre os projetos, inclui-se a construção de um novo sistema de coleta e tratamento de esgoto em Alcântara, no município de São Gonçalo, e a ampliação da estação de tratamento da Alegria, no bairro do Caju, na zona Portuária do Rio.
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