Uma jovem de 19 anos foi violentada por quatro rapazes, três deles menores de idade, na noite de ontem (17/06) em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, Zona Oeste. De acordo com policiais do 31º BPM (Barra), a estudante P. M. C. estava em uma festa e foi embriagada antes de ser agredida e estuprada. A vítima foi encontrada pelo pai, seminua e desacordada, em uma trilha nos fundos do condomínio. Exame realizado no Instituto Médico-Legal (IML) constatou que a jovem sofreu rompimento de hímen e lesão corporal.
O caso ocorreu por volta de 21h. A garota teria sido levada por um dos rapazes – identificado apenas como Ivan, que seria maior de idade – para a trilha. Lá, teria sido obrigada a beber uma mistura de vodka com energético. Depois de ela ficar alcoolizada, os três adolescentes – F.D.F., R.P.B.M e C.M.C.R.C, todos de 17 anos – teriam aparecido e iniciado a violência sexual.
Preocupado porque a filha estava demorando a voltar para casa, o pai de P. começou a procurar por ela no condomínio. Foi quando teria notado uma movimentação na trilha que dá acesso à Lagoa de Marapendi e visto um dos jovens correndo.
Ao ver a estudante desacordada no matagal, o pai teria ido atrás do rapaz, que escapou, mas teria deixado cair o telefone celular. Pouco depois, o aparelho tocou e era a mãe do garoto querendo saber onde ele estava. Os dois teriam discutido, e a mulher ligado para o 190.
Quando os PMs chegaram, levaram a estudante para o Hospital Lourenço Jorge, onde médicos aplicaram glicose e soro, para que ela se recuperasse. Depois, foi submetida a exame de corpo delito no IML, onde foi constatada a presença de esperma na vagina e no ânus da garota. Os três menores acusados foram conduzidos à 16ª DP. O quarto rapaz, que teria atraído P. para o matagal, não foi localizado. Há informações de que ele não seria morador do condomínio.
Durante a madrugada, na delegacia, o pai de um dos jovens ameaçou agredir os jornalistas, enquanto um dos adolescentes mandava beijos para as câmeras. Depois de prestarem depoimento, os rapazes foram liberados.
A delegada de plantão se negou a passar qualquer informação à imprensa, alegando se tratar de uma "ação penal privada".
Fonte: Da redação