Os Estados Unidos da América investigam cinco mortes nos últimos três anos que estariam ligadas ao consumo da bebida energética Monster, popular naquele país e que é comercializada no Brasil. Cada 709 ml da bebida pode ter até 240mg de cafeína.
A investigação começou após a família da jovem Anais Fournier, de apenas 14 anos, entrar na Justiça contra a fabricante alegando que esta morreu após ingerir o conteúdo de duas latas da bebida em menos de 24 horas. O pedido de supervisão sobre o produto partiu de Wendy Crossland, mãe de Fournier. Na ação proposta, na Califórnia, a causa da morte da jovem teria sido arritmia cardíaca provocada por intoxicação por cafeína
Nos últimos meses, a imprensa estadunidense divulgou que a Coca-Cola, responsável pela venda de outro energético, o Burn, estaria interessada em comprar a marca Monster, que agora amarga queda de 14% na bolsa de valores.
Em 2011, o senador democrata Dick Durbin pediu ao governo norte-americano que investigue o uso de cafeína em bebidas energéticas, e seu possível efeito nocivo à saúde dos jovens, que utilizam este tipo de bebida para fazer atividades esportivas e estudar. Em 2010, nove estudantes do estado de Washington foram hospitalizados depois de consumir Four Loko, uma bebida que combinava alcool com cafeína. Após o episódio, autoridades exigiram a retirada da cafeína do produto.
Fonte: El País (Espanha)
