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Ex-secretário Josias Quintal escapa de emboscada

O secretário municipal de Indústria e Comércio de Aperibé, no Noroeste Fluminense,  Waldemar Linhares Duarte, foi assassinado com dois tiros na cabeça, por volta das 18h de ontem (26/06), no município vizinho de Santo Antônio de Pádua.
Duarte estava saindo da fazenda do ex-deputado federal e ex-secretário de Segurança Pública do Rio, coronel PM Josias Quintal, onde passara a tarde em uma reunião, e dirigia um carro idêntico ao de Josias, uma caminhonete Montana prata.
Josias Quintal vinha logo atrás e encontrou o amigo morto ao volante. O ex-secretário de Segurança disse ter certeza de que era o alvo do assassino.
— O Waldemar estava no local errado, na hora errada e com o carro errado. A política em Pádua está muito conturbada. Tem prisão de ex-prefeito, secretário. Como faço oposição, eles acham que posso ser responsável por tudo o que está acontecendo — revelou.
Quintal foi candidato a vice-prefeito na última eleição, marcada por denúncias de corrupção e pela prisão do ex-prefeito, Nando Padilha. Um secretário de  Waldemar que estava no banco do carona contou à polícia que abriu a porteira e, quando o carro saiu, um homem surgiu do mato e atirou duas vezes contra o secretário, que morreu na hora. Apavorado, o rapaz saiu correndo. A testemunha está ajudando a polícia a confeccionar o retrato-falado do assassino. Nada foi roubado.
A fazenda Pedra Lisa fica na Rodovia RJ-116, que liga Santo Antonio de Pádua a São José de Ubá, a seis quilômetros do centro da cidade. Além da fazenda, Josias Quintal, tem outros imóveis na região e ainda é proprietário da Rádio Embalo FM, em Itaocara.
Josias Quintal afirmou que o crime foi praticado por profissional.
— Encomenda profissional. O cara chegou tranquilo, matou e saiu tranquilamente. Foi uma execução e era pra mim — contou.
Quintal disse que espera que a polícia solucione logo o caso.
— Espero que a polícia investigue. Caso contrário pode acontecer mais — disse
Em São Fidélis, também no interior do estado, o vereador Efer Soares de Souza, o Efinho do Escritório (PFL/PL), foi baleado em casa e acabou morrendo. Soares era acusado de envolvimento em quadrilha que fraudava o INSS e chegou a ser preso pela Polícia Federal, em junho do ano passado.

Fonte: Da redação