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Exposição na Alerj reúne acervo da história do esporte paralímpico

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“Gigantes Paralímpicos – A História do Esporte Paralímpico no Brasil e no Mundo” é um passeio pela trajetória do esporte paralímpico. E, até o dia 22 de setembro,  quem passar pelos corredores da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), no Centro, poderá conferir medalhas de atletas, fotos, e vários objetos, como as tochas olímpica e paralímpica e a primeira cadeira de rodas desenvolvida no país para uma prova de atletismo, em 1987.

 

A entrada é franca e as peças estão expostas no terceiro andar do Palácio Tiradentes. Para o curador da mostra e coordenador de projetos da Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (Andef), João Batista Carvalho, o programa é imperdível para os fãs de esporte. “Quem vier à exposição com certeza terá muito mais vontade de prestigiar nossos atletas nos mais diferentes locais de competição”,  garantiu ele.

 

A presidente do RioSolidario, Maria Lucia Horta Jardim, esteve na Alerj para visitar a exposição, a convite da ex-deputada Tânia Rodrigues, que é membro do Conselho Consultivo do programa Autonomia Sim, do RioSolidario. “Essa Paralimpíada está mexendo com o coração de todos. Ter um espaço como esse, com a história do esporte paralímpico, é reconhecer toda a dedicação e conquista dos nossos atletas – disse a primeira-dama.

 

Um dos painéis da exposição traz números que contam a evolução do esporte paralímpico no mundo. A primeira Paralimpíada foi realizada em 1960, em Roma, na Itália, com a participação de 400 atletas de 23 países. De lá pra cá, o número de atletas e países só aumentou. Em 2012, nos Jogos de Londres, na Inglaterra, 4.237 atletas de 164 países, disputaram medalhas. Na Rio 2016, atletas de 176 países estão na disputa. A delegação brasileira, com 286 atletas, é a maior de todos os tempos, segundo o Comitê Paralímpico Brasileiro. “Temos muito orgulho dos nossos atletas e, com certeza, essa oportunidade de poder competir em casa trará ainda mais conhecimento aos brasileiros. O sucesso do Brasil nos Jogos Paralímpicos se deve ao talento e a capacidade do brasileiro de se superar e vencer desafios”,  afirmou o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, que também participou da visita.

 

Equipamentos
A prática do esporte para as pessoas com deficiência exige muito mais do que treinamento árduo. Em algumas modalidades, é preciso que o atleta tenha à disposição equipamentos modernos no mercado. Pernas em fibra de carbono, confeccionadas sob medida, e cadeiras de roda cada vez mais velozes e leves são alguns dos itens que fazem a diferença na hora de disputar uma competição. A indústria de órteses e próteses também utiliza os Jogos Paralímpicos como laboratório para o desenvolvimento de equipamentos para o dia a dia.

 

Na exposição é possível ver a primeira cadeira de rodas desenvolvida no país para uma prova. Ela foi projetada pelo Instituto Nacional de Tecnologia em 1987, 29 anos após o início da prática esportiva entre os atletas com deficiência no país.

 


SERVIÇO:

Gigantes Paralímpicos – A história do Esporte Paralímpico no Brasil e no Mundo

Local: Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro – Rua Primeiro de Março, s/n°, Centro – Rio de Janeiro

Período: 06 a 22 de setembro, de segunda a sábado, das 10h às 17h; domingos e feriados, das 12h às 17h

Entrada gratuita. Acesso para cadeirantes pela Rua Dom Manuel.