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Fazenda detalha orçamento da Rio 2016

Diante da escolha do Rio de Janeiro para sediar os Jogos Olímpicos de 2016, o Boletim Transparência Fiscal, da Secretaria de Fazenda, divulgado na tarde desta sexta-feira (9/10) pelo secretário de Fazenda, Joaquim Levy, traz um panorama dos compromissos de governo, os recursos envolvidos e as responsabilidades de cada esfera na organização do evento.
 
A publicação bimestral, correspondente ao período julho/agosto, ressalta que o alinhamento do conceito das instalações dos Jogos Olímpicos com os objetivos de planejamento urbano de longo prazo é fundamental para o legado de infraestrutura.
 
Os recursos previstos somam R$ 29 bilhões, a preços de 2008. Esse orçamento se divide em duas categorias: Orçamento Cojo (Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos), destinado à operacionalização dos Jogos Olímpicos Rio 2016, e Orçamento Não-Cojo, voltado a infraestrutura de transportes, instalações olímpicas, segurança, ambiente e demais serviços governamentais.
 
O Orçamento Cojo não prevê qualquer contribuição de capital para a construção de instalações permanentes ou de legado, a não ser em intervenções temporárias. O Orçamento Não-Cojo, por sua vez, inclui investimentos já garantidos e em andamento, no valor de US$ 3,9 bilhões, em projetos como a expansão do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro – Tom Jobin e do Metrô e a construção do Arco Rodoviário Metropolitano.
 
O financiamento para cada um dos principais elementos previstos no programa de construção está assegurado através de garantias. Os níveis de governo, dependendo da propriedade e responsabilidade de investimento e execução, já forneceram as garantias de financiamento para instalações permanentes, instalações de treinamento, infraestrutura de transporte e estrutura relacionada, bem como para os Centros de Imprensa e Televisão.
 
O secretário Joaquim Levy observou que caberá ao Governo do Estado investimentos não superiores a R$ 1 bilhão até 2016, dentro do Orçamento Não-Cojo, e de R$ 29 bilhões, que incluem o orçamento incremental (ou adicional dos três níveis de governo em função dos Jogos Olímpicos) de R$ 7 bilhões. Segundo Levy, esses recursos estão previstos mo orçamento.
 
– O Rio de Janeiro só entrou na disputa pela Olimpíada porque todos nós acreditamos que o município está indo para frente, está se transformando. A Olimpíada é uma peça importante dentro de uma estratégia mais ampla, e é lógico que o evento vai se beneficiar dessa estratégia, assim como essa estratégia mais ampla se beneficia também da Olimpíada – observou o secretário.
 
Para Levy, a Olimpíada é um pilar de uma estratégia mais ampla, que prevê melhora das condições do ambiente de negócios; da tributação dos bens de capital para o petróleo, em andamento há dois anos, antes mesmo do pré-sal; e de segurança, que tem a ver com pacificação, com trazer serviços públicos para dentro das comunidades.
 
– Antes mesmo da definição do Rio como cidade olímpica, o Governo já estava investindo na capital e no interior, independentemente de agora haver se tornado oficialmente a sede dos Jogos Olímpicos de 2016 – completou.

Fonte: Governo do Rio