Uma das grandes dificuldades no mundo moderno é proteger imóveis de arrombamentos e invasões. Para possibilitar mais segurança e resistência, foi criada a Fechadura Mecânica sem Chave. Ela não contém fios, não usa energia elétrica ou baterias e, como o próprio nome diz, não requer o uso de chaves. Externamente, possui um teclado com 15 teclas, acoplado a uma maçaneta. Nessas teclas estão representados os números de um a zero, mais cinco letras. Elas são empregadas para a criação de um código de acesso – que, como qualquer senha, poderá ser alterado sempre que se desejar –, cuja digitação é a única alternativa de abertura da fechadura.
De acordo com seu inventor, Rudi Berwanger, profissional autônomo de 48 anos e estudioso de matemática, a disponibilidade de combinações para a formação do código é superior a 32.500. A sequência de números e letras é definida pelo próprio usuário, no ato da instalação da fechadura. Após sua digitação correta, gira-se a maçaneta e a lingueta se retrai, permitindo a abertura da porta pelo lado de fora. Com o fechamento da porta, um pequeno dispositivo lança a lingueta ao interior do portal, que automaticamente anula o código digitado, garantindo o trancamento da fechadura com toda a segurança. Internamente, o acesso é livre, com o simples giro da maçaneta.
Uma vez não acertado o código, basta girar a maçaneta em 1/6 de giro no sentido contrário, o que implicará na anulação da combinação digitada, possibilitando digitar novamente o código desejado. “Esse dispositivo impede a entrada de invasores que desconheçam a combinação de letras e números correta”, adverte Berwanger.
A ideia do invento surgiu alguns dias depois de o apartamento de Berwanger em Taguatinga (DF), onde mora, ter sido arrombado. “Uma fechadura convencional, com chaves, além de um cadeado na grade, não foram suficientes para impedir o acesso de estranhos ao apartamento, e tive um grande prejuízo”, relata.
Segundo o inventor, a Fechadura Mecânica sem Chave tem como características principais o elevado grau de blindagem, alta segurança, grande praticidade, estilo inovador e a flexibilidade de comportar diferentes designs com as mesmas características de funcionamento. Na opinião do inventor, a superioridade de seu projeto em relação às fechaduras similares existentes no mercado é que estas, por serem elétricas ou eletrônicas, não atendem os itens relacionados à segurança, praticidade e funcionalidade com o mesmo grau. “A constituição delas é demasiadamente frágil, além das falhas comuns na falta de energia ou bateria”, justifica.
Para Berwanger, além de dificultar o “trabalho” de ladrões e arrombadores, a fechadura que criou pode ser adquirida por todos aqueles que almejam segurança, praticidade e beleza. “Apropriada para instalação em portas de madeira de escritórios, salas comerciais, consultórios, casas e apartamentos, essa fechadura serve como um bonito cartão de visitas do ambiente”, avalia o inventor.
O invento tem patente requerida em todo o território nacional. Rudi Berwanger está aberto a ofertas de compra do projeto. Também aceita ofertas de fabricantes, ou mesmo de sociedade para o desenvolvimento do projeto. Empresários interessados no produto devem entrar em contato com a Associação Nacional dos Inventores pelo telefone (11) 3873-3211.
Sobre a Associação Nacional dos Inventores
Tudo começa com uma boa ideia na cabeça.Depois do desenvolvimento de um protótipo e da realização de testes, o inventor tem a certeza de que o fruto daquela boa ideia vai melhorar a vida de muitas pessoas. A partir daí, muitos deles se perguntam: “O que fazer agora?”.
A Associação Nacional dos Inventores (ANI) foi criada exatamente para que as invenções brasileiras sirvam a toda a sociedade e para estimular os inventores a continuar se dedicando à descoberta de novidades. “Nosso papel é incentivar e popularizar as inovações tecnológicas no País”, afirma o presidente e fundador da entidade, Carlos Mazzei. “Trabalhamos na orientação e regularização das patentes de projetos e na posterior comercialização dos inventos em escala industrial.”
Mazzei, também conhecido como “empresário dos inventores”, dedica-se integralmente à busca pelo reconhecimento dos inventos brasileiros. “Quando se fala em invenção, muitos pensam apenas em projetos ‘malucos’. Eles também existem, mas anualmente, são desenvolvidos diversos produtos e soluções para os problemas cotidianos.”
Muitos projetos de extrema importância ainda aguardam investidores decididos a produzi-los em escala industrial. Outros já estão no mercado, trazendo bons lucros a quem os criou.
Fonte: Em Pauta Comunicação