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Festa em Santa Teresa

A Secretaria de Segurança realizou no sábado (10/09) a festa da cidadania no Colégio Estadual Monteiro de Carvalho, em Santa Teresa. O evento começou às 9h e contou com apresentação de peça teatral de um grupo de crianças do morro da Mineira, grupos de dança e música, campeonato de futebol, entre outras atividades.
 
O secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, marcou presença no local e deu o pontapé inicial da final do Torneio Independente de Futebol da Sub 17, entre duas comunidades já pacificadas: Fogueteiro e Prazeres. O time vencedor recebeu das mãos do secretário a taça que foi batizada com seu nome, em homenagem à pacificação das favelas. O atacante do time, Eron Nascimento, de 16 anos, comemorou não só a vitória do time, mas também a chegada da UPP em sua comunidade, que trouxe tranquilidade para a vida dos moradores.
 
O projeto Novo Olhar, da Fundação Leão XIII, vinculada à Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, colocou médicos à disposição dos moradores para realizar exames oftalmológicos, óculos de grau e encaminhamento para cirurgia de catarata gratuitamente. Dona Dulce Xavier ,75 anos, mora no Fallet e foi até o colégio para fazer o exame de vista.
 
Os médicos constataram que ela sofre de catarata. Logo em seguida, foram feitos os exames pré-operatórios, como medição de pressão arterial, coagulação e ecocardiograma. O projeto atende pessoas que tenham mais de 40 anos e renda de até dois salários mínimos. Além disso, a fundação também forneceu isenções de taxas para os moradores que precisarem tirar segunda via de carteira de identidade e das certidões de nascimento, casamento e óbito. 
 
As ações do Sesi Cidadania ofereceram aos moradores serviços como corte de cabelo, emissão e regularização da 1ª via do CPF , recreação para crianças, pintura de rosto, brinquedos infláveis e oficina de xadrez.
Uma equipe itinerante da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher esclareceu dúvidas e explicou tudo sobre a Lei Maria da Penha. Os policiais contaram com uma estrutura formada por computadores e impressora para registrarem ocorrências.
– A polícia não sairá mais das comunidades. O Estado estará aqui para enfrentar qualquer problema que venha a acontecer – afirmou Beltrame.
 
Segundo o secretário, cada comunidade tem uma espinha dorsal e ainda há muito a ser feito. No entanto, ele acredita que a ocupação feita pela polícia é um passo importante e que, acompanhado da entrada do elemento social nas comunidades, trará um novo capítulo na história desses locais.

Fonte: Governo do Rio