O “Jornal Hoje”, da Rede Globo, exibiu uma reportagem na tarde de quarta-feira, dia 23 de abril, na qual abordava os desdobramentos da morte de Douglas Rafael da Silva Pereira, 26 anos, conhecido como “DG”. Mas o programa jornalístico mostrou uma imagem do cadáver do dançarino, o que revoltou internautas nas redes sociais.
Crédito:Reprodução
De acordo com o portal Na Telinha, ele trabalhava no “Esquenta” e foi encontrado morto em uma creche no morro Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. A fotografia obtida com exclusividade pelo canal foi ao ar quase na sua totalidade, apenas com o efeito de distorção no rosto do profissional. A exibição da imagem gerou uma repercussão negativa para o telejornal na Internet, em que os usuários acusaram a atração de explorar o retrato em pleno horário de almoço.
Entretanto, a foto já havia sido usada em outros telejornais da emissora, como o “Jornal da Globo” e o “Bom Dia Brasil”. “Hoje vai ter presunto no almoço”, ironizou @xCiipri. Já o perfil Luciana Thees reclamou da atitude do canal. “@jhoje [mostrou] foto de gente morta em plena hora do almoço? “JH” virou “cidade alerta”?”. O internauta @vinn200 apenas comentou: “A classe A/B do Jornal Hoje deve ter adorado o presunto da hora do almoço”.
Outros usuários seguiram a linha de críticas referentes ao comportamento do “JH”. “Falta de respeito! Rede Globo exibindo foto nítida do corpo do dançarino “DG” @jornalhoje”, bradou @Ingrid_Sun. “@JHoje e @rede_globo, não tem a mínima necessidade de mostrar o corpo do Douglas. Vai ser em todo jornal isso?”, reclamou mais um internauta.
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Em contrapartida, a apresentadora Regina Casé lamentou a morte do colega de programa. “Eu estou arrasada e toda a família “Esquenta” está devastada com essa notícia terrível. Uma tristeza imensa me provoca a morte do “DG”, um garoto alegre, esforçado, com vontade imensa de crescer”.
“O que dizer num momento desses? Lamentar claro essa violência toda que só produz tragédias assim”, complementa. A atriz, que está de férias, ressaltou que a polícia precisa esclarecer “essa morte”, ouvindo todos e buscando a verdade sobre o acontecido. “A verdade, seja ela qual for, não porá fim à tristeza. Mas é o único consolo”, conclui.
Assista ao vídeo aqui.
