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”Gargalhada Selvagem”, de Christopher Durang, com direção e adaptação de Guilherme Weber, estreia dia 30/6, às 20h, no Teatro XP, RJ

O espetáculo, que  tem Alexandra Richter, Rodrigo Fagundes e Joel Vieira no elenco, chega ao Rio de Janeiro com  humor ácido, pop e debochado

‘Rir de nós mesmos nos aproxima mais daquilo que somos!’ – a frase pode resumir o mote inicial de ‘Gargalhada Selvagem’, escrita em 1987 pelo norte-americano Christopher Durang e sucesso em dezenas de países, com seu humor ácido e uma irresistível linguagem pop.

O texto, uma sátira social marcada por referências ao Teatro do Absurdo, chega pela primeira vez ao Brasil pelas mãos de Guilherme Weber, que reuniu um trio com larga experiência na comédia para a missão: Alexandra RichterRodrigo Fagundes e Joel Vieira. Comediantes consagrados em programas humorísticos e na internet, os três mergulham em uma comédia underground pela primeira vez. ‘Deslocar comediantes populares para o humor nervoso e provocativo do teatro nova iorquino dos anos 80 tem um sabor especial e particular nesta montagem’, diz o diretor

Depois da bem-sucedida temporada em São Paulo e primeira turnê (Campinas, Belo Horizonte, Vitória e Porto Alegre), ‘Gargalhada Selvagem’ estreia no Rio de Janeiro no dia 30 de junho, para temporada de um mês no Teatro XP (sextas e sábados, às 20h, e aos domingos, às 19h).

O texto, com título em inglês ‘Laughing Wild’, teve 13 outras montagens em países como Austrália, Inglaterra, Espanha e Argentina. Ao todo, as produções acumularam mais de cinco milhões de espectadores em todo o mundo. O texto teve produções de grande sucesso nos Estados Unidos, sendo um marco na Off Broadway em Nova Iorque.

Gargalhada Selvagem’ se desenrola a partir de um encontro no supermercado entre um homem e uma mulher, ambos atores. Estruturada em três atos, a peça apresenta dois monólogos e um terceiro momento em que os personagens se reúnem para uma sequência hilária, que alterna entre o embate, o pesadelo, o colapso e o delírio. A adaptação de Guilherme Weber revisita outros textos do autor e presta uma homenagem ao teatro underground dos anos 70, ambiente que modelou a obra de Durang:

‘Nossa versão pretende ser uma homenagem à comédia como linguagem. É também uma homenagem ao Teatro do Absurdo e à própria e extensa obra do dramaturgo e todos os subgêneros de comédia que ela ambiciona abordar. Para compor esta nova partitura, busquei destacar a cultura queer, a reciclagem de estereótipos, o artificialismo, a vulgaridade, a paródia e também fui inspirado por diversos estilos de comédia, como a screwball comedy dos anos 30, monólogo de fluxo de consciência, stand up, vaudeville, piada de salão, casamento disfuncional… Estes adoráveis personagens em crise usam o humor como escudo, a linguagem como arma e a piada como um colete salva vidas. E nos ensinam que rir pode ser uma maneira muito elegante de encarar o desespero’, analisa o diretor.

A montagem é comandada por um time de peso. A idealização é dos produtores Bruna Dornellas e Wesley Telles da WB Produções, que em sua pesquisa de dramaturgia se encantaram com a ferocidade e a comicidade do texto e resolveram apostar em uma versão brasileira. A produtora também é responsável por outros grandes espetáculos que marcaram o panorama teatral recentemente, como: ‘Através da Iris’, com Nathalia Timberg, ‘Misery’, de Stephen King, com Mel Lisboa e Marcello Airoldi e ‘Três Mulheres Altas’, de Edward Albee, com Deborah Evelyn, Nathalia Dill e Suely Franco.

‘Gargalhada Selvagem’ é uma sátira social que usa o poder corrosivo da comédia para satirizar e refletir sobre costumes, como a neurose da vida em uma grande cidade, os relacionamentos amorosos, a positividade sufocante que a sociedade nos exige e o artificialismo de algumas relações.

‘A ferocidade da vida nas grandes cidades apenas aumentou desde que o texto foi escrito e é nesta observação que os personagens são criados. Eles são um catálogo de neuroses da vida urbana e, quando estes catálogos se encontram, explodem em comédia’, reflete Guilherme Weber, cuja trajetória como diretor é marcada por encontros com dramaturgos contemporâneos e repleta de êxitos, como as recentes montagens de ‘Tudo’ (2022), de Rafael Spregelburd, com Julia Lemmertz, Vladimir Brichta, Dani Barros, Claudio Mendes e Marcio Tito, ‘Peça do Casamento’ (2019), de Edward Albee, com Eliane Giardini e Antonio Gonzales, ‘Os Realistas’ (2016), de Will Eno, com Debora Bloch, Mariana Lima, Emilio de Mello e Fernando Eiras, ‘Os Altruístas’ (2011), de Nicky Silver, protagonizado por Mariana Ximenes e Kiko Mascarenhas.

Para a criação deste novo trabalho, Guilherme conta que a primeira referência foi a sua pesquisa sobre o humor Camp e Queer, com foco nos herdeiros do Teatro do Ridículo, muito conhecido no Brasil pela figura de Charles Ludlam, autor do fenômeno ‘Irma Vap’. Este teatro alternativo e hilariante criado em Nova York nos anos 70 e 80 moldou um tipo de humor característico que reverbera até hoje.

‘Era uma época de profunda provocação e a comédia sempre foi um terreno fértil para a observação aguda do comportamento humano e seus desvios e desvãos. Foi com o filtro deste teatro que trabalhei nossa versão do texto. Quanto à cena, meu ponto de partida é o corpo dos atores, o desenho que cria narrativas, as tensões que criam comédia. Alexandra e Rodrigo são dois grandes comediantes populares fazendo aqui o trabalho sofisticado de conjugar diferentes tipos de comédia’, analisa o diretor.

Sinopse curta

‘Gargalhada Selvagem’ é uma comédia provocativa sobre os perigos e tensões da vida moderna em uma grande cidade. Um homem e uma mulher se esbarram em um supermercado, no momento em que estão comprando uma lata de atum. A partir deste encontro, eles dividem com a plateia as suas angústias e passam a habitar de forma hilária os sonhos e os pesadelos um do outro.

Este espetáculo é patrocinado pela VIVO e PRIO através da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.

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Ficha Técnica

Texto original: Christopher Durang

Tradução: Bárbara Duvivier e Guilherme Weber

Direção geral e adaptação: Guilherme Weber

Elenco: Alexandra Richter, Rodrigo Fagundes e Joel Vieira

Direção de produção: Bruna Dornellas e Wesley Telles

Figurinos e adereços: Kika Lopes

Cenário e adereços:  Dina Salem Levy

Desenho de luz: Renato Machado

Trilha sonora: Jayme Monsanto

Preparador corporal: Toni Rodrigues

Preparadora vocal: Carla Guapyassú

Design Gráfico:  Leticia Andrade e Natalia Farias

Assistente de direção: Pedro Rothe

Produção executiva: Aline Gabetto e Clarice Coelho

Assistente de figurino: Mirian Cavour

Costureira: Fátima Felix

Assistente de cenografia Rio de Janeiro: Raquel Winter Kreis

Fotos: Nana Moraes / Leekyung Kim.

Visagismo: Verônica Rodrigues

Vídeos: Chamon Audiovisual e Sonan Filmes

Diretor de palco: Diego Rodrigues

Contrarregra: Adriana Oliveira

Operador de som: Kelson Santos

Operador de luz: Luana Della Crist

Camareira: Silvia Oliveira

Assistente de produção: Bruna Sirena

Motion Design: JLStudio

Mídias Sociais: Ismara Cardoso

Gestão de Projetos: Deivid Andrade

Coordenação Administrativa: Leticia Napole

Assessoria Contábil: Leucimar Martins

Assessoria Jurídica: PMBM Advocacia.
Assessoria de Comunicação: Pedro Neves / Clímax

Apresentado por: Ministério da Cultura, Vivo e Prio

Produtora associada: WB Entretenimento

Realização: WB Produções

SERVIÇO

GARGALHADA SELVAGEM

Estreia 30 de Junho no Teatro XP

Temporada de 30 de Junho a 30 e Julho de 2023

Sextas e sábados às 20h e aos domingos às 19h

As sessões aos domingos contam com intérprete de Libras

Ingressos: Plateia: R$ 100,00 e R$ 50,00

Preço promocional: R$ 50,00 e R$ 25,00

 

TEATRO XP

Av. Bartolomeu Mitre, 1110 – Leblon (Jockey Club Brasileiro)

Telefone: 3807-1110

Bilheteria:

Aberta somente nos dias de espetáculo, três horas antes da atração.

Vendas: Teatro XP Investimentos (sympla.com.br)

Classificação: 14 anos

Duração: 75 minutos

Gênero: Comédia

Capacidade: 366 lugares.

Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito

Estacionamento no local

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