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Greve dos ferroviários

Por Joyce Pimentel*

A Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) vai realizar, ainda esta semana, uma audiência pública para discutir os problemas dos ferroviários do Rio de Janeiro. Foi o que ficou definido na reunião realizada na manhã de ontem (14/04) com o presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani (PMDB), que recebeu representantes do Sindicato dos Ferroviários e ouviu as reivindicações da classe.
— O que for decidido pela Comissão nós iremos apoiar — garantiu Picciani.
As reclamações, segundo o presidente do Sindicato dos Ferroviários, Valmir de Lemos, não foram atendidas pela Supervia, concessionária do transporte ferroviário do Rio, o que levou à paralisação dos maquinistas desde a última segunda-feira (13/04). Entre os problemas abordados pelos ferroviários estão as melhorias na sinalização, o conserto de composições que andam com portas abertas e problemas nos freios de alguns trens.
— Eles colocam em risco a segurança tanto de maquinistas, como de ferroviários, que controlam a sinalização e os funcionários são demitidos quando há falhas — informou Valmir.
Na manhã de hoje (15/04)o problema continua e seguranças da SuperVia agrediram passageiros na estação de trem de Madureira com chicotadas.  A atitude revoltou não só os usuários de trem mas como toda a população carioca. Em nota a SuperVia divulgou que os quatro seguranças foram demitidos.
O texto informa que “a SuperVia Concessionária de Transporte Ferroviário S/A informa que os quatro agentes de controle que se excederam na plataforma da estação de Madureira hoje de manhã foram demitidos, após o processo administrativo de investigação. É importante ressaltar que essa atitude não está de acordo com o Código de Ética e Conduta da SuperVia e todos os agentes de controle são treinados para tratar com respeito e dignidade os passageiros”.
Passageiros que foram agredidos afirmaram que vão entrar com processo contra a SuperVia que pode ser multada. Jà o Sindicato dos Ferroviários está sendo multado em R$ 50 mil por dia por não cumprir decisão que determina que uma certa quantidade de funcionários devem trabalhar. 

* repórter especial AIB – [email protected]

Fonte: AIB