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Hora de mudar o transporte urbano brasileiro

 

A PROTESTE Associação de Consumidores tem seus 12 anos de história totalmente vinculados à luta dos consumidores brasileiros por melhores relações de consumo.

 

Por isto, a associação não pode deixar de manifestar seu apoio à redução das tarifas de transporte público, derivadas das manifestações de milhões de brasileiros, que foram às ruas em busca de seus direitos.

 

A PROTESTE considera, contudo, que este seja o início, e não a solução, para a mobilidade urbana brasileira, especialmente nas grandes e médias cidades do País, como ficou claro nos resultados da pesquisa sobre mobilidade urbana divulgados recentemente. Há que investir mais em metrô, em trens urbanos, em corredores de ônibus e em sistemas similares ao ‘Lige irinho’, de Curitiba (PR), no qual há integração e mais rapidez na circulação de passageiros.

 

Também seria o caso de estudar ações inovadoras e criativas, como os ônibus de dois andares, já utilizados no passado em São Paulo, que levam mais passageiros em um mesmo coletivo. O Aeromóvel, que liga o metrô de superfície (Trensurb) ao Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), também poderia fazer parte do modal de transporte urbano.

 

A PROTESTE também defende a ampliação das ciclovias exclusivas, o uso mais ordenado e inteligente de micro-ônibus e medidas especiais para reduzir os preços dos táxis nas grandes cidades.

 

É fundamental, também, que haja estacionamentos muito baratos ao lado das estações d e metrô, para que se estimulem os condutores a deixar seus automóveis e continuar seus trajetos via trens.

 

Com relação à tarifa zero, a associação julga viável elaborar lei nacional para que todos os desempregados tenham passe livre extensivo aos familiares diretos (esposas e filhos), quando nenhum deles tiver uma fonte permanente de renda.

 

Em relação aos congestionamentos que infernizam a vida dos brasileiros, principalmente nas maiores cidades, a PROTESTE também defende a adoção de horários alternativos para escolas e comércio, e um programa nacional de incentivo ao home office, ou seja, trabalho em casa.

 

Há um percentual elevado de profissionais, na prestação de serviços, que teriam todas as condiç ões de trabalhar remotamente, desafogando o trânsito e melhorando sua qualidade de vida.

 

Além disso, em cidades com milhões de habitantes, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza, Curitiba, Porto Alegre e Manaus, é essencial que sem criem polos econômicos, culturais e de saúde em grandes bairros, para que as pessoas trabalhem, estudem, utilizem os serviços médico-hospitalares e se divirtam mais perto de casa.

 

Com isso, ficariam menos tempo em trânsito, conquistando mais tempo para o convívio familiar e atividades culturais e de lazer.

 

A desconcentração econômica também deve ocorrer dentre as cidades das regiões metropolitanas brasileiras. E há um capítulo especial: a revita lização dos centros das grandes cidades, que, em muitos casos, foram abandonados e se tornaram perigosos pela criminalidade, provocando o desinteresse dos moradores em trabalhar e viver lá.

 

Fiel às suas tradições, a PROTESTE também elaborou algumas dicas para os cidadãos que, pacificamente, decidirem participar das manifestações nas ruas do Brasil.

 

Confira estas dicas aqui. 

Mais informações: Assessoria de Imprensa    
PROTESTE Associação de Consumidores