A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo continua a investir no desenvolvimento de serviços e na ampliação da infraestrutura para oferecer aos pacientes um atendimento cada vez mais humanizado e seguro. Seguindo estes valores, a Instituição inaugurou, este mês, a nova área de Transplantes de Medula Óssea (TMO) da Unidade Pompeia. O andar, destinado exclusivamente aos pacientes onco-hematológicos, conta com consultórios, espaços privativos para medicação, leitos para o atendimento de emergência e leitos de internação reversíveis para UTI. No total, foram investidos R$ 500 mil nas obras de adequação do local.
“A nova área de TMO foi desenvolvida para oferecer aos pacientes onco-hematológ icos o atendimento diferenciado e todo o suporte necessário. Caso haja alguma intercorrência fora do hospital, os pacientes transplantados são encaminhados para um serviço exclusivo de Pronto Atendimento, com funcionamento 24 horas, onde serão atendidos por uma equipe especializada e dedicada, formada por profissionais que têm todo o histórico médico deles, o que torna o atendimento ainda mais humanizado”, explica a hematologista especializada em Transplante de Medula Óssea da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Aline Guilherme.
Além dos leitos de emergência, o local disponibiliza 20 quartos para internação com infraestrutura especial. “Os leitos possuem sistema para filtragem de ar, prevenindo infecções oportunistas, e são reversíveis para UTI, ou seja, se o paciente precisar de cuidados intensivos, o local já está preparado para essa necessidade. Não é necessário desloca-lo dentro do Hospital, o que aumenta a segurança, e não é preciso trocar a equipe méd ica”, ressalta.
Bastidores do transplante
Quando um paciente precisa de transplante, é verificado no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME), órgão integrado a um sistema internacional, se há um doador compatível. Caso seja encontrado, uma equipe médica do São Camilo viaja para captar a medula. “Nós já tivemos casos em que foi preciso viajar para outras cidades, estados ou países, como Londrina (PR), Natal (RN), Alemanha e Portugal”, conta Aline.
Após a realização do transplante, todos os pacientes são monitorados por até cinco anos. “O objetivo do acompanhamento é garantir a continuidade do suporte aos pacientes transplantados na Instituição”, revela.
O Hospital São Camilo Pompeia é um dos 26 centros completos do Brasil autorizados pelo Ministério da Saúde a realizar todos os tipos de transplantes de medula óssea: autólogo, quando as células são obtidas do próprio paciente, al ogênico aparentado, quando a medula óssea é doada por um membro da família, e alogênico não-aparentado, quando o doador não tem vínculo familiar com o receptor. O primeiro procedimento foi feito na Unidade em 1989. Só nos últimos três anos, já foram realizados mais de 150 transplantes.
Serviço de hemoterapia
A área de TMO conta com o apoio de um serviço de hemoterapia, certificado pela AABB (American Association of Blood Bank), para o fornecimento de sangue, plaquetas, hemácias, plasma e células-tronco aos pacientes em tratamento quimioterápico e transplantados.
Para garantir a segurança da transfusão, a Unidade utiliza uma tecnologia que confere e sincroniza as informações do paciente, teste sanguíneo e a bolsa de sangue que será transfundida.
Cuidado individualizado
A nova área de TMO da Unidade Pompeia oferece um atendimento diferenciado aos pacientes em todas as etapas do tratamento. “Na primeira visita, todos os serviços oferecidos são apresentados. Ao iniciar o tratamento, o paciente conta com uma equipe multiprofissional que acolhe a cultura e os valores individuais e atividades especiais adaptadas às suas necessidades e limitações”, explica a psicóloga da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Rita Calegari.
“Para diminuir os impactos do longo período de internação, por exemplo, o paciente pode receber a visita de seu animal de estimação, caso seja autorizado pelo médico. A iniciativa melhora o humor, traz alegria e aproxima a família. Além disso, durante o processo de recuperação, é natural que o paciente precise de distração. Por isso, nós oferecemos também terapia ocupacional. Ainda no leito de internação, os a dultos podem produzir artesanato, como pintura, decupagem e bordado, e as crianças têm acesso a atividades lúdicas, brinquedoteca, contadoras de histórias e acompanhamento pedagógico”, revela Rita.
Ainda de acordo com a especialista, outro diferencial da área é o cardápio. “O paciente onco-hematológico, geralmente, tem uma grande dificuldade de se alimentar. Para estimular o paladar, nós podemos inserir à dieta o seu prato favorito, como batata frita, bolo ou sorvete. O sorvete, além de ser saboroso, tem uma função importante na prevenção de mucosite (inflamação da mucosa da boca), durante o tratamento quimioterápico”, conta a hematologista especializada em Transplante de Medula Óssea da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Aline Guilherme.
“Por meio do atendimento humanizado e do cuidado individualizado, nós tornamos o período de isolamento mais confortável e mais fácil de ser superado. Sabemos que iniciativas como essas contribuem com a recupera ção do paciente e a reintegração dele à sociedade”, finaliza Rita.
Ketchum Agência de Comunicação