O desenvolvimento da silvicultura no território fluminense foi a pauta principal do I Fórum Permanente da Agroindústria do Estado do Rio de Janeiro, realizado, ontem, na sede da Firjan, no Centro.
O evento, que é uma iniciativa da instituição, contou com a presença do Secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo que destacou a importância da Lei 5.067, sancionada pelo governador Sérgio Cabral, em 2007, regulamentando o setor.
– A aprovação dessa legislação foi um grande avanço para o cultivo de florestas, mas ainda há dificuldades a serem enfrentadas. O governo do estado apoia todos os segmentos para os quais o Rio de Janeiro tem vocação. E a silvicultura é um deles – disse ele.
Na ocasião, o diretor do grupo executivo da agroindústria da Firjan, Antônio Salazar, apresentou estudo realizado pela Universidade Rural do Rio de Janeiro, a pedido da instituição. O documento, denominado “Estimativa da área ocupada por reflorestamento no Estado do Rio de Janeiro”, oferece dados sobre o potencial de crescimento da atividade.
– A silvicultura apresenta um rendimento líquido de R$ 1.214,00 por hectare ao ano – afirmou ele.
Inez Vargas, que também integra o grupo executivo, informou que o Sebrae/RJ está realizando agora um levantamento para mensurar a demanda de madeira pelas indústrias fluminenses.
Na avaliação do secretário Christino Áureo estudos como esses marcam a parceria entre a sociedade civil e o poder público.
– Termos em mãos os dados da atividade é muito importante para um diagnóstico preciso sobre as demandas e os passos a serem dados para o desenvolvimento do setor. Nessa última década tivemos alguns avanços significativos para a agricultura. O programa Prosperar, de incentivo à agroindústria familiar já beneficiou cerca de 900 pequenos agricultores. Na última semana, o governador Sérgio Cabral assinou convênio com a Embrapa para investimento de cerca de R$ 13 milhões na pesquisa agropecuária do estado. Estamos crescendo naquilo que o Rio se mostra vocacionado – acrescentou.
O Fórum Permanente da Agroinústria é composto por representantes de entidades de pesquisa, como Embrapa, sindicatos e outras representações civis ligadas ao setor. As reuniões acontecerão periodicamente, sempre na sede da Firjan, na Rua Graça Aranha, nº 1.
Fonte: Secretaria de Cultura